Principais universidades de Israel realizam intercâmbio no Brasil

A III Feira das Universidades Israelenses - Estágios e Oportunidades acontece em São Paulo e no Rio nos próximos dias 22 e 23

Educação|Eugenio Goussinsky, do R7

11/03/2020 - 02h00 (Atualizado em 04/04/2024 - 21h38)

Três das principais universidades de Israel - Universidade de Tel Aviv, a Universidade de Jerusalém e a Universidade de Haifa - listadas entre as melhores do mundo, estarão com representantes no Brasil para criar uma plataforma de conexão entre brasileiros que têm interesse em estudar em Israel.

O objetivo desta III Feira das Universidades Israelenses – Estágios e Oportunidades é ampliar o intercâmbio entre os dois países na troca de conhecimentos. Será realizada no dia 22 de março, das 13h às 18h, no clube A Hebraica, em São Paulo, e no dia 23 no Colégio Liessin (unidade Botafogo), no Rio de Janeiro, das 17h às 21h.

Os eventos são gratuitos e abertos ao público que, no entanto, precisa fazer a inscrição antecipada.

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"As universidades israelenses são muito conceituadas no mundo em razão de suas pesquisas e alto nível dos seus estudos. Trazer isto ao alcance da população brasileira e servir de opção para quem quiser estudar no exterior é um dos grandes trunfos desta feira", afirma Ricardo Berkiensztat, presidente executivo da Fisesp (Federação Israelita do Estado de São Paulo), uma das entidades que apoiam a iniciativa.

No evento, cada instituição de ensino terá um estande, em que os representantes irão esclarecer dúvidas e conversar com os visitantes, com material e informações sobre os processos seletivos, cursos de graduação, pós-graduação stricto sensu (mestrado e doutorado) e pós-graduação lato sensu (MBA e outros cursos de especialização), além de estágios em Israel.

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As áreas são medicina; engenharia; ciências; turismo; humanidades; tecnologia e negócios. Também serão abordadas formas de intercâmbio em Israel. Uma das metas é fazer com que boa parte destes estudantes retorne ao Brasil com uma vivência mais ampla e novos conhecimentos, que contribuam com o desenvolvimento do país.

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Segundo Carolina Birenbaum, da comissão organizadora do evento, as duas edições anteriores atingiram os objetivos.

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"A demanda por cursos de excelência com valores acessíveis, no exterior, vem num crescente e isso é o que temos a oferecer nas universidades israelenses. Qualidade e preço competitivo", destaca.

Vou estudar em uma universidade longe de casa, e agora?

O primeiro passo é conhecer o campus da Universidade e os arredores. "Busque informações sobre a cidade, saiba quais são as condições de vida, converse com outros estudantes, tire o máximo de informações sobre a rotina do lugar", diz Perry. "É preciso saber como as pessoas vivem, quais são os pontos bons e os ruins para compreender melhor a realidade local". Uma dica é não comparar a cidade de origem com a nova. "Cada local tem as suas peculiaridades e é importante não ter preconceito"

A matrícula é primeira etapa para ingressar no mundo acadêmico. Antes de sair de casa, faça uma lista com os documentos necessários. Organize, ainda em casa, tudo em uma pasta. Faça o check list. Nada mais desesperador do que não ter um documento em mãos ou esquecer de algo nesse momento

Aproveite o dia da matrícula para conhecer melhor a nova cidade e escolher o bairro onde vai morar, caso não fique nos alojamentos da Universidade. Calcule a distância e o tempo gasto para chegar ao campus. Veja como funciona o transporte público, as linhas de ônibus e metrô (se houver). Pergunte aos moradores e saiba onde encontrar farmácias, padarias e supermercados

Pretende morar em um alojamento na universidade? Confira os critérios sócio econômicos utilizados pela instituição. "A maioria precisa encontrar uma moradia na cidade, antes de escolher uma república saiba quais são as opções. "Só feminina, só masculina, mista. Se tem muitas pessoas morando, se precisa dividir o quarto, se as regras são claras quanto a divisão de tarefas e a parte financeira", diz Perry. "Uma pessoa mais compenetrada não vai se adaptar a um lugar com muitas festas, é preciso escolher um local onde os moradores tenham pontos em comum para evitar problemas futuros"

Morar sozinho implica em ter responsabilidade e faz parte do processo de maturidade. "A pessoa tem de aprender a se virar e é mais responsável por seus atos, o que não é ruim, mas é importante a sociabilização nesse processo de adaptação"

Por essa razão, é fundamental evitar o isolamento. Sentir falta da família e amigos é comum, mas, segundo o coordenador, essa dificuldade pode ser atenuada se o estudante estiver em contato com outras pessoas. "É preciso conversar, interagir. A saudade é comum, mas fica maior se ficar restrito apenas ao trajeto casa-faculdade". Vale frequentar espaços de convivência na Universidade e buscar viver a faculdade de maneira plena

A alegria de ingressar em uma universidade muitas vezes se mistura à ansiedade e à expectativa de morar em outra cidade ou até mesmo em outro Estado. Sair de casa pode ser o sonho para alguns e, ao mesmo tempo, assustador para aqueles que vão deixar família e amigos. Para facilitar esse processo, o R7 ouviu Daniel Perry, coordenador do curso Anglo para dar algumas dicas para facilitar a adaptação nessa nova fase