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Educação

Sindicato das escolas particulares repudia plano de retorno às aulas

Para a categoria, as instituições têm condições de retornar às atividades em agosto e critica cronograma apresentado pelo governo do estado

Educação|Marcos Rosendo, da Agência Record

Sindicato não concorda com plano de retorno
Sindicato não concorda com plano de retorno

O Sieesp (Sindicato das Escolas Particulares do Estado de São Paulo) repudiou o cronograma de volta às aulas anunciado na quarta-feira (24) pelo governo de São Paulo.

O Sindicato das escolas particulares afirmou que participou de diversas reuniões com o governo e esperava o retorno das aulas em agosto.

A entidade ressalta que as escolas particulares já encaminharam ao governo um protocolo que atende a todas as exigências de segurança sanitária e que estão prontas para retomar as atividades.

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O retorno das aulas presenciais nas escolas da rede pública e privada está previsto para o dia 8 de setembro, mas com apenas 35% dos alunos em sala de aula. E o sistema de aula por video vai continuar fazendo parte da rotina do aluno.


Em coletiva na quarta-feira (24), o governador João Doria (PSDB) explicou que a abertura das escolas será feita desde que as cidades permaneçam na fase 3, amarela. Atualmente, a cidade de São Paulo está na fase 2, laranja, mais restritiva.

De acordo com o Sieesp, as escolas particulares têm 2,4 milhões de alunos, o que corresponde a 24% dos estudantes do ensino básico do Estado.


O sindicato afirmou que as escolas particulares não podem ser culpadas nem se tornar reféns da situação do ensino básico estatal, que não está preparado para retomar as aulas.

Em resposta, a Secretaria de Estado da Educação "lamenta as colocações do SIEES-SP, uma vez que realizou quatro videoconferências, juntamente com a Abepar (Associação Brasileira das Escolas Particulares) e equipe da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, para construção dos protocolos apresentados pelo Secretário Rossieli Soares na coletiva desta quarta-feira (24)."


Ainda, por meio de nota, a Secretaria afirma que a crítica do Sindicato sobre a data prevista de retorno "está pautada apenas em interesses próprios e econômicos, enquanto o Governo de SP planeja este retorno pautado em medidas de contenção da epidemia, atendendo aos interesses da população e sem colocar nenhuma vida em risco. Somente quando todas as regiões do estado permanecerem na etapa amarela – a terceira menos restritiva segundo critérios de capacidade hospitalar e progressão da pandemia – por 28 dias consecutivos é que será possível reabrir as escolas."

E conclui afirmando que "a definição da volta às aulas presenciais no Estado de São Paulo acontecerá sempre pensando em proteger e salvar vidas."

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