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Educação

Tecnologia em sala de aula é um caminho sem volta

Pais, professores e escolas concordam que a cultura digital precisa ser trabalhada nas escolas e que é necessária para o futuro dos alunos  

Educação|Karla Dunder, do R7

Tecnologia é um caminho sem volta e deve ser usado cada vez mais nas escolas
Tecnologia é um caminho sem volta e deve ser usado cada vez mais nas escolas

A tecnologia entra cada vez mais na sala de aula, embora não seja um processo simples, exige investimento financeiro e na formação dos professores, além da adaptação do material. Para os especialistas, esse é um caminho sem volta e vai muito além dos tablets em sala de aula.

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De acordo com a pesquisa Challenger, realizada pelo Google for Education, que analisou o posicionamento de pais e professores quanto ao uso de tecnologia em sala de aula, 91% dos educadores acreditam que a tecnologia na escola torna o aprendizado mais envolvente; 90% concordam que a tecnologia ajuda a economizar tempo e 81% acreditam que a parte mais importante do seu trabalho é ensinar os alunos as habilidades do futuro.

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Os pais seguem na mesma linha: 88% acreditam que a tecnologia ajuda os estudantes a reterem informação e 74% acreditam que as novas plataformas permitem que os alunos aprendam no próprio ritmo.

“Escolas são ambientes mais conservadores, daí a demora maior para a digitalização”, explica Jones Brandão, head de educação da Agenda Edu. “Mas é importante pensar que não é o equipamento – smartphones ou tablets – que tornam a escola mais tecnológica, mas, sim, o uso dessas tecnologias no processo de aprendizagem.”


Mais que tablet é preciso aceitar a cultura digital
Mais que tablet é preciso aceitar a cultura digital

É importante que as escolas absorvam os princípios da cultura digital no dia a dia. Para isso, os professores precisam ter acesso a ferramentas que possibilitem compartilhar informações e construir o conhecimento junto com os alunos. Nesse processo, como destaca Brandão, o maior desafio está “em treinar os educadores”.

No Colégio Mary Ward, no Tatuapé, zona leste de São Paulo, o processo de digitalização começou um ano antes da implantação efetiva e começou justamente com a interação dos educadores com as novas tecnologias. O segundo passo foi a adaptação dos estudantes com os novos processos e das famílias. “Os pais entenderam que hoje as informações estão na nuvem e é preciso trabalhar com essa nova perspectiva”, explica César Marconi, diretor pedagógico do Colégio.


“Neste ano, estamos atuando com os alunos do nono ano e do primeiro médio com plataformas digitais que permitem a maior interação entre os estudantes e os professores, além de trabalhar o conteúdo de uma maneira mais interativa com o material didático. ”

A Escola Internacional de Alphaville foi pioneira na adoção do uso de tablets para todos os alunos, desde o Ensino Fundamental ao Médio. Atualmente, entre os diversos projetos escolares, está a gamificação, aulas de programação e cultura maker.

“Não é só a transposição de um meio para o outro, mas a orientação da pesquisa e a interação”, avalia Juliana Ragusa coordenadora de Tecnologia Educacional e Inovação da Escola. “Mas também trabalhamos de forma crítica e com equilíbrio entre essas plataformas e a interação humana, discutimos várias questões éticas como a comunicação não violenta e direitos autorais, por exemplo.”

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