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Volta às aulas: escolas focam no acolhimento e cuidado emocional

Professores estão atentos ao comportamento dos alunos neste momento de retomada das atividades presenciais

Educação|Karla Dunder, do R7

Retorno presencial conta com atividades em grupo
Retorno presencial conta com atividades em grupo Retorno presencial conta com atividades em grupo

O retorno presencial obrigatório que começou a valer em capitais como São Paulo e Rio de Janeiro colocou em destaque a saúde emocional dos estudantes. 

"Este período de isolamento gerou uma quebra repentina na convivência social e é importante entender que esse retorno à escola pode gerar insegurança, saber ouvir os alunos e as famílias é fundamental neste momento", explica o diretor acadêmico da escola Luminova, Yan Navarro. 

A observação é fundamental. "Professores estão atentos não apenas ao desenvolvimento acadêmico, mas ao comportamento dos estudantes para tentar ajudar a partir dos sinais, um aluno que era falante e voltou calado, por exemplo, pode estar precisando de um apoio emocional", avalia Navarro.

Além da pandemia, as habilidade socioemocionais devem ganhar mais espaço nas escolas como orienta a BNCC (Base Nacional Comum Curricular) e as diretrizes do Novo Ensino Médio. 

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Henrique Chaves Awi Mello: mão na massa
Henrique Chaves Awi Mello: mão na massa Henrique Chaves Awi Mello: mão na massa

Henrique Chaves Awi Mello, 13 anos, aluno do 8º ano do ensino fundamental do colégio Itálo, conta que o retorno às aulas foi tranquilo. "Todos estavam com saudade, só de estar na escola é muito legal e os nossos sentimentos interferem na maneira como estamos aprendendo", diz.

Entre as atividades, as aulas preferidas de Henrique são as da sala maker. "O professor de artes nos ensinou a fazer uma flauta, cortamos a madeira e trabalhamos em grupo." 

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Thaís Bonfim Santos Vasques, coordenadora do colégio Ítalo, explica que "a cultura da mão na massa, também proposta pela BNCC, permite que os estudantes vivenciem o que estão aprendendo". 

"A arte nos ajuda a lidar com as emoções e na educação infantil trabalhamos com um mascote que conta diferentes histórias que abordam ciúmes, tristeza, uma forma de ajudar a criança a identificar e expressar o sentimento", observa Thaís. "Antes da pandemia já desenvolvíamos atividades em equipe e com o ensino híbrido e hoje vemos o quanto é importante para os alunos terem autonomia e saberem lidar com as emoções."

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