Deputado Federal mais bem votado no DF diz que vai continuar defendendo mais segurança
Alberto Fraga (DEM) teve 155.056 votos, equivalente a 10,6% do total
Eleições 2014|Do R7
Alberto Fraga (DEM) foi o candidato a deputado federal mais bem votado no Distrito Federal em 2014, com 155.056 votos – equivalente a 10,6% do total de votos. Em entrevista ao R7, Fraga disse que recebeu a notícia com naturalidade e prometeu continuar defendendo pauta relacionadas à Segurança Pública.
— Eu trabalhei muito para isso e esperava um bom resultado. Minha eleição é fruto de proposta consistentes, de trabalho duro. Eu queria agradecer aos meus eleitores e dize que eu sempre fui fiel e coerente com minhas propostas.
Fraga é coronel da reserva da Polícia Militar do DF. Foi deputado federal por três mandatos e secretário de transportes do DF. Ele nasceu em Estância, Sergipe, em 1956 e aos 10 anos veio morar em Brasília, após a morte do pai. Ingressou na PM aos 18 anos e na vida pública defendeu pautas polêmicas como a redução da maioridade penal e o fim do benefício de saídas temporárias para presidiários em datas especiais.
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— Vou dar continuidade ao meu trabalho como deputado voltado para a segurança pública. Espero conseguir levar adiante e algumas propostas que eu fiz na campanha, como a acabar com a impunidade de menores. Temos que dar uma resposta rápida para isso. Também queremos acabar com o Saidão. Toda vez que tem Saidão, aumenta a violência.
Em 1998, Fraga foi eleito suplente de deputado federal, com 22 mil votos. Mas logo no início assumiu uma cadeira na Câmara. Em 2002, eleito ao cargo com 27.939 votos e reeleito em 2006 com 95.514 votos, pelo então PFL. Em 2010, perdeu as eleições para o Senado 511.517 votos.
O deputado eleito definiu como “uma injustiça enorme” o auxílio reclusão, benefício dado aos dependentes de presos contribuem para a Previdência Social e afirmou que a legislação atual é “absurda” por proteger “mais o bandido do que o cidadão de bem”.
Sobre os outros candidatos eleitos, Fraga avaliou que o DF será bem representado na Câmara dos Deputados, mas atacou o cálculo utilizado para definir quem é eleito.
— São nomes bons. Acho que a gente vai dar pra fazer uma boa bancada. Uma das pessoas boas que não foi eleita é o Alírio Neto. Infelizmente ele ficou de fora, um cara que trabalha muito. E essa legislação é um absurdo, porque a própria população não entende quando um candidato é eleito com 30 mil votos e outro que recebe 77 mil votos fica de fora. Na mesma forma na Câmara Distrital.