Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Eleições 2018

Paulo Guedes diz que investigação contra ele é para confundir eleitor

Economista de Jair Bolsonaro afirmou ter recebido com perplexidade a notícia sobre a abertura da investigação

Eleições 2018|Do R7

Guedes vê apuração como uma 'afronta à democracia'
Guedes vê apuração como uma 'afronta à democracia'

Por meio de nota divulgada por seus advogados, o economista Paulo Guedes, conselheiro do candidato Jair Bolsonaro (PSL), afirmou ter recebido com perplexidade a notícia sobre a abertura de uma investigação criminal contra ele pelo MPF (Ministério Público Federal).

O MPF abriu no último dia 3 uma PIC (Procedimento Investigatório Criminal) para apurar a suspeita de que Guedes cometeu os crimes de gestão fraudulenta e temerária à FIPs (Frente de Dois Fundos de Investimentos) que receberam R$ 1 bilhão, entre 2009 e 2013, de fundos de pensão ligados a empresas públicas.

Na nota divulgada pelos seus defensores, Guedes diz que a abertura da apuração é "uma afronta à democracia" cujo principal "objetivo é o de confundir o eleitor".

Um dos principais jornais de negócios do mundo elogia Bolsonaro


"Causa perplexidade que, às vésperas da definição da eleição presidencial, tenha sido instaurado um procedimento para apurar fatos apresentados por um relatório manifestamente mentiroso. Resta claro que essa iniciativa é uma afronta à democracia cujo principal objetivo é o de confundir o eleitor", diz a nota.

O relatório citado por Guedes é o produzido pela Previc (Superintendência Nacional de Previdência Complementar).


O relatório da Previc, segundo o MPF, aponta que há "relevantes indícios de que entre fevereiro de 2009 e junho de 2013, diretores/gestores dos fundos de pensão Funcef, Petros, Previ, Postalis (todas alvos da Operação Greenfield), Infraprev, Banesprev e FIPECQ e da sociedade por ações BNDESPar possam ter se consorciado com o empresário Paulo Roberto Nunes Guedes, controlador do Grupo HSM Brasil, a fim de cometerem crimes de gestão fraudulenta ou temerária de instituições financeiras equiparadas e emissão e negociação de títulos mobiliários sem lastros ou garantias, relacionados a investimentos no FIP BR Educacional."

De acordo com Guedes, o FIP Educacional, citado pelo MPF, não trouxe qualquer prejuízo aos fundos de pensão. "Ele apresentou retorno substancialmente acima do objetivo estabelecido no regulamento firmado entre os cotistas. Da mesma forma, não houve ao longo da operação, qualquer conduta antiética ou irregular por parte de Paulo Guedes", diz a nota.

Últimas


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.