Aplicativo de denúncias do TSE registra quase 38 mil queixas nessas eleições
Só no dia da votação do primeiro turno, 2 de outubro, foram 5.332 denúncias, um recorde para um único dia, segundo o TSE
Eleições 2022|Do R7, em Brasília
O aplicativo Pardal de denúncias da Juastiça Eleitoral recebeu, de 16 de agosto – quando foi ativado – até segunda-feira (10), 37.951 denúncias referentes às eleições de 2022. No dia da votação do primeiro turno, 2 de outubro, foram 5.332 queixas. De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) o número foi um recorde para um único dia.
O aplicativo foi desenvolvido para receber denúncias referentes a compra de votos; uso da máquina pública; crimes eleitorais; e propaganda irregular. O sistema encaminha a queixa ao Ministério Público do estado do cidadão que a fez. No entanto, é necessário que o denunciante tenha provas da irregularidade. São aceitas como provas fotos, áudios ou vídeos. Além disso, se preferir, o cidadão pode fazer a denúncia de forma anônima. A apuração de todas as queixas compete ao Ministério Público Eleitoral (MPF).
Cargos e regiões com mais denúncias até o momento
De acordo com a Justiça Eleitoral, a maior parte das denúncias,12.802, envolve campanhas de deputado federal. As queixas referentes a candidatos a deputado estadual vêm logo em seguida com 12.607. Já as denúncias envolvendo a eleição para presidente são 3.568. As eleições para governador têm, até o momento, 2.960 denúncias.
O TSE informou ainda que foram os eleitores paulistas os que mais fizeram denúncias até o momento, com 5.674. O estado que ficou com a segunda colocação em número de queixas pelo aplicativo Pardal é Pernambuco, com 4.321. Em seguida vêm Minas Gerais, com 3.836, e Rio Grande do Sul que teve 3.006 registros. A região Sudeste lidera com 13.420 denúncias, seguida pelo Nordeste (11.181), Sul (6.429), Centro-Oeste (4.190) e Norte (2.731).
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O app é gratuito e pode ser encontrado nas lojas virtuais de aplicativos. No site do TSE é possível fazer o acompanhamento das denúncias e obter orientações sobre o que é ou não permitido durante a campanha eleitoral.