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Augusto Aras diz que não foi avisado de operação contra empresários

Chefe do Ministério Público Federal diz que ainda não recebeu os autos e que tomou conhecimento do caso apenas nesta terça-feira (23)

Eleições 2022|Renato Souza, do R7, em Brasília

Augusto Aras durante evento na Procuradoria-Geral da República, em Brasília
Augusto Aras durante evento na Procuradoria-Geral da República, em Brasília Augusto Aras durante evento na Procuradoria-Geral da República, em Brasília

O procurador-geral da República, Augusto Aras, afirmou que não foi notificado da decisão do ministro Alexandre de Moraes que autorizou o cumprimento de mandados de busca e apreensão contra empresários investigados por supostamente defenderem um golpe de Estado. De acordo com comunicado da Procuradoria-Geral da República (PGR), Aras tomou conhecimento do caso apenas nesta terça-feira (23).

As ações da Polícia Federal foram realizadas nas primeiras horas do dia. Foram recolhidos celulares, computadores e outros equipamentos com arquivos digitais em endereços ligados aos suspeitos. A decisão foi tomada após a revelação da existência de um grupo de WhatsApp em que os executivos tratavam da execução de um golpe de Estado para o caso de o presidente Jair Bolsonaro (PL) não ser reeleito.

Moraes incluiu os empresários no inquérito que investiga atos antidemocráticos. Alguns deles já estavam sendo investigados. O processo segue sob sigilo de Justiça. "Os autos ainda não foram remetidos à Procuradoria-Geral da República (PGR) para ciência formal da decisão do dia 19 de agosto, que determinou as diligências cumpridas nesta manhã", informou a PGR. De acordo com a entidade, não ocorreu intimação pessoal de Aras e a instituição foi informada apenas na unidade de apoio da instituição no Supremo, mas um dia antes de a operação ser realizada.

"Informa também que não houve intimação pessoal da ordem, conforme previsão da Lei Complementar LC 75/93 (art. 18, II, 'h'), apenas entrega — em procedimento não usual — de cópia da decisão, na tarde desta segunda-feira (22), em sala situada nas dependências do STF, onde funciona unidade de apoio aos subprocuradores-gerais da República e ao PGR", completa o texto.

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