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Bolsonaro cita vice de Tebet: 'Lula foi mentor intelectual do assassinato de Celso Daniel'

Em debate, presidente fez referências a acusações da senadora Mara Gabrili (PSDB) sobre o crime em Santo André (SP)

Eleições 2022|Do R7, em Brasília

Jair Bolsonaro e Simone Tebet durante debate em emissora de TV nesta quinta-feira (29)
Jair Bolsonaro e Simone Tebet durante debate em emissora de TV nesta quinta-feira (29) Jair Bolsonaro e Simone Tebet durante debate em emissora de TV nesta quinta-feira (29)

O presidente Jair Bolsonaro citou fala da senadora Mara Gabrili (PSDB), vice de Simone Tebet (MDB), de que o candidato à Presidência da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi "mentor intelectual do assassinato de Celso Daniel", então prefeito de Santo André (SP) e apontado como coordenador de campanha do PT para a eleição presidencial de 2002, ano em que foi morto.

A afirmação foi feita durante um debate em uma emissora de TV entre presidenciáveis no Rio de Janeiro, na noite desta quinta-feira (29).

O chefe do Executivo nacional questionou a candidata Simone Tebet (MDB), citando a vice dela, Mara Gabrili (PSDB). "Sua vice há algum tempo vem falando e ontem [quarta-feira, 28] falou novamente que Lula foi o mentor intelectual do assassinato de Celso Daniel."

Simone Tebet afirmou que confia na sua vice e que "o pai dela [de Mara Gabrilli] foi vítima de uma extorsão da máfia dos transportes na época do governo do PT". "Eu lamento essa questão ser trazida num debate, neste momento tão importante da história do Brasil, e ser dirigida a mim. Eu acho que falta ao senhor coragem de perguntar isso ao candidato do PT", afirmou.

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Direitos de resposta

Lula durante debate nesta quinta
Lula durante debate nesta quinta Lula durante debate nesta quinta

Em direito de resposta concedido, Lula disse que Celso Daniel era seu amigo. "Era o melhor gestor público que este país teve. Ele foi chamado da prefeitura para coordenar o meu programa de governo de 2002", afirmou o petista.

"Seja responsável. Você tem uma filha de 10 anos assistindo ao que você está fazendo. Seja bastante responsável. Pare de mentir, porque o povo não suporta mais", complementou o petista.

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Num intervalo de cerca de 25 minutos, Bolsonaro e Lula pediram, juntos, sete direitos de resposta. Desse total, cinco foram concedidos.

Em um desses momentos, Lula citou decretos de sigilo de Bolsonaro, que respondeu: "O ex-presidiário diz que eu decretei o sigilo da minha família. Qual é o decreto? Me dá o número do decreto. Fala que eu atrasei compra de vacina. Nenhum país do mundo comprou vacina em 2020. Para de mentir", enumerou o presidente.

Também participaram do debate Ciro Gomes (PDT), Felipe D'Avila (Novo), Padre Kelmon (PTB) e Soraya Thronicke (União Brasil).

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