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Bolsonaro compara áreas demarcadas a catapora e diz que Brasil não aguenta reserva indígena

Declaração foi dada pelo candidato à reeleição ao Palácio do Planalto nesta sexta-feira (26), durante entrevista

Eleições 2022|Plínio Aguiar, do R7, em Brasília

O presidente Jair Bolsonaro (PL) fala durante evento no Palácio do Planalto, em Brasília
O presidente Jair Bolsonaro (PL) fala durante evento no Palácio do Planalto, em Brasília O presidente Jair Bolsonaro (PL) fala durante evento no Palácio do Planalto, em Brasília

O presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição ao Palácio do Planalto, afirmou nesta sexta-feira (26) que o Brasil não aguenta mais reserva indígena e comparou o país e as áreas demarcadas a um corpo com catapora. O chefe do Executivo comentou o julgamento do marco temporal, atualmente paralisado no Supremo Tribunal Federal (STF).

Para ele, caso os ministros aprovem a medida, será o "fim do agronegócio" brasileiro. "São centenas de pedidos na Justiça para que se comece, via portaria, o processo demarcatório. Assim como quilombolas pelo país todo. É uma festa isso aí", afirmou.

"Se você pega hoje em dia o mapa do Brasil e pinta com essas áreas [demarcadas], parece um corpo com catapora. O nosso Brasil não aguenta mais reserva indígena", completou o presidente, em entrevista à rádio Jovem Pan.

Não é a primeira vez que Bolsonaro critica o tema do julgamento do STF. Em maio, o presidente disse que não acataria a decisão da mais alta Corte do país ou entregaria as chaves do Palácio do Planalto ao presidente do tribunal, ministro Luiz Fux.

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Julgamento

Os ministros vão julgar se cabe aplicar às demarcações de terras indígenas novas ou em andamento a regra do marco temporal, uma espécie de linha de corte. A medida é defendida pelo governo e por ruralistas e refutada pelos povos originários.

Se os ministros aceitarem a tese do marco temporal, toda demarcação de terra indígena ocorrida após a promulgação da Constituição Federal de 1988 deixará de valer. Até o momento, o ministro Edson Fachin votou a favor e Kássio Nunes, indicado por Bolsonaro para o STF, votou contra. Já o ministro Alexandre de Moraes pediu vista.

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