Bolsonaro diz que não há risco de o governo dele interferir na autonomia do Banco Central
O chefe do Executivo criticou promessas econômicas que geram insegurança nos investidores
Eleições 2022|Renato Souza, do R7, em Brasília
![Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição, em frente à Bandeira Nacional](https://newr7-r7-prod.web.arc-cdn.net/resizer/v2/DILHF4IU6RJHNABDL7LHPRFCDQ.jpg?auth=89655c7a7b082d6646a29b97213aec5e0bfb4272219f741615d785482560e4d2&width=799&height=533)
O presidente Jair Bolsonaro disse que não existe o risco de o governo dele interferir na autonomia do Banco Central e que foram adotadas medidas para evitar o impacto no Brasil da guerra na Europa que envolve a Rússia e a Ucrânia. Ele destacou as ações que foram tomadas para possibilitar a queda no preço dos combustíveis. As declarações ocorreram durante evento com empresários em Minas Gerais, nesta quinta-feira (6).
Bolsonaro afirmou também que as medidas econômicas tomadas pelo governo dele não causam "estresse no mercado" e não provocam aumento da inflação. O chefe do Executivo criticou promessas eleitorais que geram preocupação no mercado financeiro.
O chefe do Executivo citou o programa "Você no Azul", lançado pela Caixa para a renegociação de dívidas por parte de pessoas físicas e jurídicas. "A senhora Daniela, presidente da Caixa, acaba de anunciar um programa chamado 'Você no Azul', em que quatro milhões de pessoas físicas e empresários que tenham dívida lá possam renegociar essa dívida com abatimento de até 90%", afirmou o presidente.
"Enquanto alguns falam apenas em atender os mais humildes, negociar dívidas ou perdoar de certas categorias, nós fazemos na prática e com muita responsabilidade. As nossas medidas não causam estresse na bolsa de valores e nem inflacionam o dólar em nosso país", afirmou Bolsonaro.