O cartório eleitoral de Itapeva, em São Paulo, armazenou urnas em um sindicato da cidade. O caso ganhou repercussão nas redes sociais após a circulação de um vídeo gravado durante a lacração e carga dos equipamentos de votação. Em nota, o Tribunal Regional Eleitoral do estado (TRE-SP) afirmou que o procedimento ocorre desde 2014.
De acordo com o texto, a medida é necessária, pois o cartório não tem espaço suficiente. O Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção, do Mobiliário, Cimento, Cal, Gesso e Montagem Industrial de Itapeva (Sinticom) fica ao lado do cartório. A Justiça Eleitoral esclareceu que o espaço foi requisitado por meio de ofício e que os trabalhadores terceirizados que atuam no espaço foram contratados por meio de licitação vencida pela empresa Seres Serviços de Recrutamento e Seleção de Pessoal Ltda.
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"Por meio do Pregão Eletrônico Despesa de Eleição 58/2022, foi celebrado contrato com a empresa Seres Serviços de Recrutamento e Seleção de Pessoal Ltda. para a contratação de 1.206 assistentes de eleição para os cartórios das 392 zonas eleitorais da capital e do interior e os 18 Postos de Atendimento do Estado de São Paulo nas Eleições de 2022", informa a nota do TRE-SP.
Nas imagens gravadas por uma mulher, ela questiona quem teria acesso às urnas. "Eu como cidadã, exijo saber quem está tendo acesso a essas urnas", disse. Ela pergunta para uma das trabalhadoras, que constrangida, responde que foi contratada para atuar nas eleições deste ano.
O TRE-SP destacou que dúvidas e denúncias de irregularidades podem ser apresentadas por escrito ao juiz eleitoral, mas que apesar disso, "os servidores do Cartório Eleitoral de Itapeva prestaram todos os esclarecimentos aos responsáveis pela gravação do vídeo para demonstrar a lisura de todos os procedimentos".
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