Celular proibido na cabine é 'para a segurança dos próprios eleitores', diz presidente do TRE-SP
Afirmação do desembargador Paulo Galizia ocorreu durante entrevista na Live JR, transmitida nesta sexta (16)
Eleições 2022|Do R7, em Brasília
O presidente do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP), desembargador Paulo Galizia, disse que a proibição do uso de celular na cabine de votação durante as eleições é "para a segurança dos próprios eleitores". A afirmação ocorreu durante uma entrevista na Live JR, transmitida pelo YouTube nesta sexta-feira (16).
A proibição do equipamento eletrônico na cabine de votação está prevista na legislação desde 2009. A medida, considerada de segurança por Galizia, impede que qualquer candidato cobre do eleitor uma prova de seu voto.
"O eleitor, ao dirigir-se para a cabine de votação, vai deixar seu celular em cima de uma mesa, vai votar e, após, pegar o celular", afirmou o presidente. "Nenhum mesário vai manusear o celular do eleitor", acrescentou Paulo Galizia na transmissão conduzida pela jornalista Christina Lemos.
"O presidente do TRE-SP reforçou que a urna é 100% segura, conforme já foi demonstrado nas eleições realizadas desde sua primeira utilização, em 1996, e que a apuração dos votos pode ser conferida diretamente pelos eleitores por meio do Boletim de Urna (BU), impresso após o encerramento da votação", reforçou o TRE-SP, em publicação.
De acordo com o desembagador, a urna eletrônica é um repositório de votos que são computados aleatoriamente. "Cada urna eletrônica emite no final do dia o boletim de urna, que é uma radiografia do que aconteceu. Que horas a urna abriu, que horas fechou e os votos dos candidatos", afirmou.