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Dois milhões de mesários vão atuar nas eleições de outubro deste ano

Voluntários contam com benefícios como prioridade em concursos e folgas no trabalho, além de outras vantagens em alguns estados

Eleições 2022|Renato Souza, do R7, em Brasília

Mesária do RJ entrega comprovante de votação a eleitora que compareceu ao pleito
Mesária do RJ entrega comprovante de votação a eleitora que compareceu ao pleito Mesária do RJ entrega comprovante de votação a eleitora que compareceu ao pleito

Em 2 de outubro deste ano, daqui a menos de cem dias, cerca de 150 milhões de eleitores vão às urnas em todo o país para escolher os ocupantes dos cargos de presidente, senador, deputado federal, estadual (ou distrital) e governador. De acordo com a Justiça Eleitoral, no pleito de 2022, 2 milhões de mesários atuarão para garantir a coleta do voto dos brasileiros.

Por colaborarem em uma das maiores eleições do mundo, os voluntários contam com alguns benefícios previstos em lei. Quem atua como mesário nas eleições pode ter prioridade para assumir uma vaga de concurso público caso, aprovado em alguma seleção, esteja em situação de empate com outro concorrente e essa possibilidade seja prevista no edital do certame.

Além disso, para cada dia trabalhado na data da eleição, no treinamento ou na preparação do local de votação, o voluntário tem direito a dois dias de folga — funcionário da iniciativa privada ou funcionário público (lei 9.504/1997, artigo 98).

Existem ainda benefícios garantidos por leis estaduais, como no caso de Mato Grosso. Quem atua como voluntário durante o pleito tem isenção de pagamento de taxa de concursos locais. O benefício, de acordo com a lei, vale por até dois anos após o dia em que o serviço foi prestado.

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Em outros estados, é possível utilizar o tempo de serviço prestado como horas complementares em faculdades. A exigência é que o mesário tenha mais de 18 anos. O trabalho é proibido para parentes, em até segundo grau, dos candidatos ou integrantes da diretoria de partidos políticos. Policiais que atuam em cargos de confiança e quem já trabalha na Justiça Eleitoral, mesmo que esteja de folga no dia da votação, também não podem atuar como mesários.

A ocupação dos cargos pode ocorrer por meio de inscrição voluntária, no site da Justiça Eleitoral, ou por convocação, quando o juiz eleitoral determina que o cidadão participe da organização da votação. 

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Integridade

O ministro Edson Fachin, que preside o TSE até agosto deste ano, destaca que diversos profissionais atuam para garantir a integridade das eleições. "Ao lado de milhares de fiscais designados pelos partidos políticos, eles testemunham, continuamente e de perto, a inquestionável correção da mecânica da votação”, disse.

De acordo com a Justiça Eleitoral, além dos 2 milhões de mesários, as eleições deste ano vão contar com "22 mil servidores e servidoras, mais de 3.000 juízes e juízas e 3.000 promotores e promotoras, distribuídos em 28 tribunais eleitorais, 2.625 zonas e 460 mil seções espalhadas em todo o país, além de quase 600 mil eleitores no exterior".

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