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Em discurso após 1º turno, Bolsonaro mira STF e critica institutos de pesquisa 

Presidente vai enfrentar Luiz Inácio Lula da Silva no 2º turno das eleições, em 30 de outubro

Eleições 2022|Plínio Aguiar e Jéssica Moura, do R7, em Brasília

O presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL)
O presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) O presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL)

No primeiro discurso após a totalização dos votos que o confirmaram no segundo turno, o presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), afirmou, na noite deste domingo (2), que, se for reeleito, deve nomear mais dois ministros para o Supremo Tribunal Federal (STF).

"Eu chegando ano que vem tenho mais duas vagas. Com quatro no Supremo, você começa a fazer valer lá dentro suas propostas. Sei que o Supremo não é órgão político", disse o chefe do Executivo federal.

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Bolsonaro obteve 43,2% dos votos no primeiro turno da eleição. Diante do resultado, o presidente criticou os institutos de pesquisa, que mostravam que ele teria uma votação inferior à de fato obtida. "As pesquisas estão desmoralizadas", disse.

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Bolsonaro chegou às 8h45 para votar na Escola Municipal Rosa da Fonseca, no Rio de Janeiro, sua seção eleitoral. "Com eleições limpas, que vença o melhor [candidato] sem problema nenhum", afirmou. O presidente retornou a Brasília por volta de 12h e, desde então, não deixou o Palácio da Alvorada, de onde acompanhou a apuração dos votos juntamente com familiares e políticos aliados.

Bancadas do PL

O partido de Bolsonaro, o PL, obteve uma votação expressiva para o Legislativo e ampliou as bancadas no Congresso Nacional. Com isso, o presidente afirmou que a legenda deve angariar cadeiras na Mesa Diretora das casas. "Ajudarão muito a gente a aprovar projetos, [como] a reforma tributária", ponderou. "Isso dá uma tranquilidade para a gente."

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Campanha

Nesta segunda etapa da campanha eleitoral, o presidente afirmou que pretende buscar o apoio de governadores aliados que já foram eleitos no primeiro turno, entre eles Cláudio Castro (PL-RJ) e Romeu Zema (Novo-MG). "Fica muito melhor para trabalhar sem disputar eleição."

Bolsonaro explicou que, na propaganda política, vai buscar convencer o eleitorado que votou majoritariamente no ex-presidente Lula de que ele seria uma opção melhor. "As mudanças que porventura alguns querem podem ser piores."

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Para isso, a ideia é reforçar ações do governo como a distribuição de vacinas para a Covid-19, o pagamento do Auxílio Emergencial e a redução do preço dos combustíveis. "Temos dados positivos, e acredito que o tempo vai ser bastante elástico para a gente explicar bem para a população", disse o presidente. "A gente vai conseguir votos suficientes para ganhar as eleições."

Confiança nas urnas

Perguntado se confia no resultado do pleito apurado pelas urnas eletrônicas, Bolsonaro foi cauteloso. "Vou aguardar o parecer das Forças Armadas, que estiveram presentes hoje na sala-cofre. Sempre existe a possibilidade de algo anormal acontecer com o sistema totalmente informatizado."

Acordos

Bolsonaro afirmou ainda que seguirá a estratégia adotada na primeira fase da eleição e vai mostrar diversos programas do governo na busca de votos.

"Eu entendo que tem muito voto que foi pela condição do povo brasileiro, que sentiu o aumento dos produtos e, em especial, da cesta básica", disse. "Entendo que há uma vontade de mudar por parte da população, mas tem certas mudanças que podem vir para o pior", continuou.

Bolsonaro informou que está aberto ao diálogo com candidatos ao Palácio do Planalto que não foram ao segundo turno, como Simone Tebet (MDB) e Ciro Gomes (PDT). "Acho que os eleitores deles são muito mais simpáticos a mim."

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