Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Publicidade

Entrevista: Ratinho Junior lidera grupo de prefeitos que vão apoiar Bolsonaro no segundo turno

Governador reeleito pelo Paraná, Ratinho Junior está em Brasília e conversou com a equipe da Record TV

Eleições 2022|Camila Andrade, da Record TV

O presidente Jair Bolsonaro e o governador do Paraná, Ratinho Junior
O presidente Jair Bolsonaro e o governador do Paraná, Ratinho Junior O presidente Jair Bolsonaro e o governador do Paraná, Ratinho Junior

O atual governador do Paraná, Ratinho Junior, conquistou a reeleição com 69,64% dos votos válidos. Na noite de 2 de outubro, enquanto comemorava a vitória em Curitiba, deixou claro que continuava em campanha. Agora, em prol da reeleição de Jair Bolsonaro à Presidência da República.

No Paraná, onde desde 2006 o PT não vence uma eleição presidencial, Bolsonaro, do PL, conquistou, no primeiro turno, 55,26% dos votos válidos. Quase 20 pontos à frente do adversário petista, Luiz Inácio Lula da Silva, que alcançou 35,99%.

No âmbito nacional, Lula terminou o primeiro turno na frente, com 48,4%, contra 43,2% de Bolsonaro. Por isso, o apoio de governadores populares como Ratinho pode ser fundamental para o presidente na busca pela reeleição.

Ratinho teve o apoio de Bolsonaro em 2018, quando ainda era pouco conhecido no estado. Em troca, começou esta semana visitando o presidente no Palácio da Alvorada. Lado a lado, eles confirmaram estar juntos na disputa ao segundo turno, e Ratinho assegurou ainda ter o apoio de 70% dos prefeitos paranaenses.

Publicidade
Governador reeleito no Paraná, Ratinho Junior deu entrevista para a Record TV
Governador reeleito no Paraná, Ratinho Junior deu entrevista para a Record TV Governador reeleito no Paraná, Ratinho Junior deu entrevista para a Record TV

Ainda em Brasília, Ratinho Junior recebeu a equipe da Record TV para uma entrevista exclusiva, em que falou sobre o cenário da perspectiva paranaense. Confira:

O que te motivou a ter essa posição de apoio ao presidente?

Publicidade

Fiz esse gesto de formalização de apoio junto com boa parte da nossa bancada de deputados federais, aqueles que se reelegeram e também já estão dedicados à campanha. Também com alguns representantes de prefeitos do Paraná que estiveram com a gente e com deputados estaduais e vieram juntos justamente para mostrar que líderes políticos do Paraná, na sua grande maioria, estão apoiando o presidente Bolsonaro.

Neste segundo turno, estamos construindo esse grupo político. E não falo só de lideranças políticas, falo também de lideranças religiosas. 

Publicidade

O senhor falou do apoio de 70% dos prefeitos. Já há uma atualização dessa lista?

Nossa equipe de trabalho, dos partidos que estão coligados nesse projeto nacional, está fazendo o contato com os prefeitos. Ainda não tenho esses números fechados, mas seguramente passa de 70%. Já estão tendo muitas manifestações na própria internet, de forma voluntária, dos prefeitos anunciando esse apoio. Acredito que a gente vai dar uma demonstração muito forte, nessa eleição, de apoio ao presidente Bolsonaro.

O Paraná tem recebido o maior investimento dos últimos 30 anos. Nós estamos com mais de 2 bilhões em obras. Obras em parceria com o governo federal. Nos próximos dias, a gente vai anunciar a licença prévia da Nova Ferroeste, que vai ligar Maracaju [no Mato Grosso do Sul] até o porto de Paranaguá. Vai ser um grande ramal logístico que vai ajudar a melhorar o transporte daquilo que produzimos (proteínas e grãos) e também ajudar o Mato Grosso do Sul a trazer essa exportação que eles fazem pelo porto de Paranaguá, uma boa parte também pela linha férrea. 

Como esse apoio deve funcionar na prática?

Agora é trabalho de rua. É ir pra rua, fazer reuniões, fazer muita movimentação. É apresentar para a população esse modelo de governo que nós queremos para o Brasil, porque o que está em jogo não é o candidato que você gosta mais ou menos. O que está em jogo é modelo de país. O modelo que eu entendo que é o melhor para o meu país é aquele que tem liberdade econômica, que defende propriedade privada, que tem os valores da família, os valores cristãos. Esse é o modelo que eu entendo que é importante para o Brasil. O outro campo não representa esse modelo, representa outros interesses que não aqueles que eu entendo que são bons para o meu país. 

O ex-presidente Lula terminou o primeiro turno cerca de 5 pontos percentuais à frente de Bolsonaro. Caso ele seja eleito, como fica a relação do Governo do Paraná com o governo federal?

Institucional. Qualquer presidente que se elege tem que respeitar um estado como o Paraná, que é a quarta economia do país, a quinta população do país e um estado que produz boa parte do alimento dos brasileiros. Outro detalhe: o Paraná produz 20% da energia elétrica do país. Se fechar as turbinas do Paraná, boa parte do Brasil fica sem energia. Então, o presidente que se elege tem que ter um respeito com o nosso estado. Claro que prefiro ter um relacionamento com o presidente onde eu tenha a liberdade de ligar pra ele a hora que eu quero para discutir algum assunto, que veja o Paraná com o mesmo carinho com que o Bolsonaro vê, então acredito que isso acaba facilitando a relação institucional. Mas qualquer presidente que se eleja tem que respeitar o nosso estado.

Últimas

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.