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Líder do governo vai apresentar projeto para punir institutos que errarem pesquisas

Deputado Ricardo Barros afirmou que ideia é punir com multa e até cadeia empresas que não acertarem previsões

Eleições 2022|Augusto Fernandes, do R7, em Brasília

O líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR)
O líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR) O líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR)

O líder do governo na Câmara dos Deputados, Ricardo Barros (PP-PR), afirmou nesta segunda-feira (3) ao R7 que pretende apresentar um projeto de lei para punir institutos de pesquisa que errarem resultados de eleições no Brasil.

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As principais empresas do país que fazem levantamentos sobre a preferência do eleitorado brasileiro erraram diversas previsões para o primeiro turno deste ano, que aconteceu no domingo (2). Algumas amostras, por exemplo, davam menos de 40% dos votos para o presidente Jair Bolsonaro (PL) e apontaram a possibilidade de o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ganhar sem a necessidade de segundo turno, o que não aconteceu.

De acordo com Barros, o desempenho das empresas preocupa. Por isso, ele defende uma reação do Congresso. “Vamos discutir, ainda esse ano, um projeto para criminalizar pesquisas que não batam com o resultado das eleições ou que fiquem fora da margem de erro, com cadeia e multa”, detalhou.

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Segundo o deputado, as pesquisas de intenção de voto têm o poder de interferir na decisão do eleitorado. Por isso, ele diz que elas precisam ser mais assertivas. “Não podemos continuar com o atual modelo, que interfere na opinião das pessoas. Tem muita gente que muda de voto de acordo com o resultado divulgado pelos institutos. É preciso cuidado”, afirmou.

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O líder do governo acredita que terá apoio dos demais parlamentares para analisar a matéria ainda neste ano. “Vários estados tiveram problema. Portanto, é possível discutir o tema”, destacou.

Barros foi reeleito para a Câmara e ficará no cargo até 2026. Ele recebeu 107.022 votos.

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