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PDT vai ao TSE por inelegibilidade de Bolsonaro após 7 de Setembro

Segundo o partido, o atual presidente da República usou o desfile cívico-militar para fazer ato de campanha

Eleições 2022|Hellen Leite, do R7, em Brasília

Presidente Jair Bolsonaro desfila no 7 de Setembro
Presidente Jair Bolsonaro desfila no 7 de Setembro Presidente Jair Bolsonaro desfila no 7 de Setembro

O PDT pediu ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que o presidente Jair Bolsonaro (PL) e seu vice, o general Braga Netto, sejam declarados inelegíveis por oito anos e fiquem impedidos de disputar as eleições de outubro. Para o partido, o presidente teria "desvirtuado" as comemorações do 7 de Setembro e transformado a celebração do Bicentenário da Independência em "evento para satisfazer os interesses da campanha eleitoral".

Na ação, o PDT ainda afirma que o governo utilizou R$ 3,8 milhões em estrutura para os atos na Esplanada e que, portanto, "o evento não poderia ser transformado em um palanque eleitoral, com a utilização de toda a estrutura custeada com dinheiro público".

A candidatura do atual presidente foi julgada pelo plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na terça-feira (6), que, por unanimidade, aceitou o pedido de registro de candidatura da coligação "Pelo Bem do Brasil". Braga Netto também teve o nome aprovado.

O R7 procurou a campanha de Jair Bolsonaro, mas não recebeu resposta até a última atualização desta reportagem. 

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7 de Setembro

Os 200 anos da independência do Brasil foram marcados por atos pró-governo nas principais capitais do país. Em Brasília, foi realizado um desfile cívico-militar com a presença do presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição, de seu vice na chapa, general Braga Netto, e de ministros de Estado.

Após o desfile, Bolsonaro discursou para os apoiadores, ocasião na qual exaltou programas sociais implantados durante o governo — como o Auxílio Brasil —, comentou a diminuição no preço da gasolina e afirmou que "joga dentro das quatro linhas" da Constituição, em referência às eleições de outubro.

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"O povo está do nosso lado, o povo está do lado do bem, o povo sabe o que quer. A vontade do povo se fará presente no próximo dia 2 de outubro", comentou. Sem citar adverários, Bolsonaro disse ainda que o Brasil trava uma "luta do bem contra o mal".

"O mal impregnou por 14 anos o nosso país e agora deseja voltar à cena do crime. Não voltarão." Em seguida, destacou os principais temas de sua campanha. "Somos contra a ideologia de gênero, o aborto e a liberação das drogas", afirmou.

O Palácio do Planalto afirmou que mais de 1 milhão de pessoas se reuniram na Esplanada dos Ministérios para comemorar o 7 de Setembro. A Secretaria de Segurança Pública do DF não divulgou estimativa de público. 

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