Troca de tiros durante visita de Tarcísio de Freitas repercute entre aliados
O candidato participava de uma agenda de campanha, em Paraisópolis (SP), quando foi surpreendido por uma troca de tiros
Eleições 2022|Do R7, em Brasília
Os aliados do candidato ao Governo de São Paulo Tarcísio de Freitas (Republicanos) se posicionaram sobre os disparos que ocorreram em Paraisópolis, em São Paulo, durante a visita do candidato na manhã desta segunda-feira (17). Tarcísio participava da inauguração do Primeiro Polo Universitário de Paraisópolis (Casa Belezinha). O senador eleito Flávio Bolsonaro tranquilizou os apoiadores e disse que Tarcísio estava bem e definiu o episódio como um "atentado".
"Acabei de falar com nosso candidato ao Governo de São Paulo e ele está bem. Graças a Deus o atentado em Paraisópolis/SP não fez vítimas fatais", comentou Flávio pelo Twitter.
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Deputada federal pelo PL, Bia Kicis foi uma das primeiras a informar o tiroteio. A parlamentar também definiu o caso como um atentado.
Carla Zambelli também usou as redes para criticar o episódio. "A pergunta que fica é: por que a direita, que é contra o tráfico de drogas, não pode entrar em comunidade do PCC e o Lula pode entrar no Alemão, comandado pelo Comando Vermelho."
Troca de tiros
A troca de tiros ocorreu enquanto o candidato participava de uma atividade de campanha eleitoral para o segundo turno das eleições para o governo do estado. Tarcísio disputa o cargo com Fernando Haddad, do PT.
A Polícia Federal (PF) não pretende abrir investigação sobre os disparos que ocorreram em Paraisópolis, em São Paulo. As diligências estão a cargo da Secretaria de Segurança Pública do estado.
A hipótese inicial é que criminosos teriam se irritado com a presença das equipes policiais e efetuado disparos. No entanto, um homem foi baleado e morreu. De acordo com o secretário de Segurança Pública, João Camilo Pires, a vítima tinha passagens pela polícia. Ele afirmou também que não descarta outras hipóteses em torno do crime.
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