‘A Ucrânia está totalmente do lado americano’: especialista analisa declaração de Zelensky
Frase foi dita após presidente entregar novo plano de paz e de reconstrução pós-guerra do país
Internacional|Do R7
LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA
Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7
A Ucrânia está totalmente do lado americano, segundo Volodymyr Zelensky, que entregou aos Estados Unidos um plano de paz revisado de 20 pontos para encerrar a guerra com a Rússia. Segundo um funcionário ucraniano, a proposta contém algumas ideias novas em relação aos territórios e ao controle da usina nuclear de Zaporizhzhia. O plano foi enviado depois de uma reunião entre Zelensky e líderes europeus. Friedrich Merz, o chanceler da Alemanha, afirmou, ao lado do secretário-geral da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), que seria um erro forçar o presidente ucraniano a aceitar uma proposta de paz desfavorável ao povo da Ucrânia.
Zelensky também trouxe esperanças para a reconstrução pós-guerra do país. Segundo o ucraniano, para as obras serem de alta qualidade e o crescimento econômico ser concreto, a segurança do país deve ser fundamental. Ele afirmou que os princípios do documento econômico são completamente claros. O professor de política internacional da UERJ (Universidade do Estado do Rio de Janeiro) Paulo Velasco acredita que, apesar da postura do líder ucraniano, ainda há desencontros entre ele e a administração de Donald Trump.
Velasco afirmou em entrevista ao Conexão Record News desta quinta (11) que a Rússia só possibilitará uma chance de paz se a Ucrânia reconhecer que não só a Crimeia, mas as quatro províncias sob controle russo fazem parte da soberania russa em grande medida e que o próprio governo de Donald Trump já apoiou essa posição. “A Ucrânia resiste, evidentemente, a aceitar isso de maneira plena e absoluta, por mais que contemple algum tipo de concessão territorial, porque é um atentado à sua integridade territorial.”
O professor lembra dos problemas que Ucrânia e EUA tiveram no início do ano e diz que Zelensky não quer causar outros desencontros com os americanos pelo fato de agora depender do apoio econômico e militar de Trump para uma eventual reconstrução e fim de guerra, respectivamente. “Acho que a situação da Ucrânia é muito delicada em termos de conflito, ao longo do último ano, o último ano e meio. [...] A Ucrânia de fato não há muito que negociar apesar do apoio europeu e das lideranças europeias se colocarem de maneira intransigente ao lado do presidente ucraniano”.
O PlayPlus agora é RecordPlus: mais conteúdo da RECORD NEWS para você, ao vivo e de graça. Baixe o app aqui!










