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Internacional Agências dos EUA concluem que coronavírus não é arma biológica

Agências dos EUA concluem que coronavírus não é arma biológica

Comunidade de inteligência não tem consenso se a doença veio de animais ou laboratório; Biden pede mais transparência à China

  • Internacional | Do R7, com AFP

País mais atingido do mundo, os EUA já registraram mais de 38.5 milhões de casos de covid

País mais atingido do mundo, os EUA já registraram mais de 38.5 milhões de casos de covid

John Moore / Getty Images via AFP - 25.8.2021

A comunidade de Inteligência dos Estados Unidos alcançou um amplo consenso de que o coronavírus não foi desenvolvido como arma biológica e a maioria das agências americanas considera pouco provável que tenha sido desenhado geneticamente, segundo o resumo de um relatório publicado nesta sexta-feira (27).

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No entanto a comunidade continua dividida sobre as origens do vírus: quatro agências e o Conselho Nacional de Inteligência apoiam a teoria da exposição natural a um animal como a explicação mais provável, enquanto outra agência se inclina para a versão de um vazamento em um laboratório, e outras três não puderam chegar a uma conclusão.

"A comunidade acredita que autoridades chinesas não tinham conhecimento prévio do vírus antes do início da primeira onda de contaminações pela covid-19", diz um dos trechos do relatório que foram diponibilizados ao público.

Biden pede transparência

Ao mesmo tempo, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, acusou a China de reter "informação crítica" sobre a origem da covid-19, um vírus que parou o mundo e matou quase 4,5 milhões de pessoas, após a publicação de um relatório de Inteligência americana.

"Existe informação crucial sobre as origens desta pandemia na República Popular da China, mas desde o princípio, os funcionários do governo chinês têm trabalhado para evitar que os pesquisadores internacionais e membros da comunidade de saúde pública mundial tenham acesso a ela", disse Biden em um comunicado.

"Até o dia de hoje, a República Popular Chinesa continua rejeitando os apelos à transparência e retendo informação, inclusive quando o número de vítimas desta pandemia continua aumentando", acrescentou.

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