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Ainda sem alternativa, plano Daca completa 6 anos nos EUA

O Congresso planejou, pela primeira vez, a situação dos "sonhadores" em 2001 com o "Dream Act" e, em 2013, quase aprovou uma reforma migratória

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Obama tentou ampliar o programa
Obama tentou ampliar o programa Obama tentou ampliar o programa

O plano Daca (Ação Diferida para Chegadas na Infância) completa seis anos nesta quarta-feira, e o Congresso dos Estados Unidos ainda não encontrou uma solução permanente para os milhares de jovens imigrantes ilegais que chegaram aos Estados Unidos quando crianças e são protegidos por esse programa, conhecidos como "dreamers" (sonhadores).

Já são seis anos desde que o Serviço de Cidadania e Imigração (USCIS) começou a aceitar as solicitações para o programa, que foi proclamado no dia 15 de junho por Barack Obama, presidente à época.

Obama sansionou o plano diante da impossibilidade de aprovar uma reforma migratória no Congresso, onde os democratas tiveram maioria até 2010, quando perderam o domínio da Câmara dos Representantes.

O Congresso planejou, pela primeira vez, a situação dos "sonhadores" em 2001 com o "Dream Act" e, em 2013, esteve perto de regularizar a situação mediante uma reforma migratória, que acabou bloqueada pelos republicanos. A medida teria beneficiado boa parte dos 11 milhões de imigrantes ilegais que vivem no país.

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Para ter acesso ao Daca, os jovens imigrantes ilegais tiveram que demonstrar que tinham chegado aos EUA antes dos 16 anos, que não tinham antecedentes penais e que cursavam o ensino médio ou estavam na universidade.

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Os inscritos no plano puderam frear a deportação, obter licença de trabalho e em muitos estados a habilitação para dirigir, benefícios que deveriam ser renovados a cada dois anos.

Em 2014, Obama tentou ampliar o alcance do Daca para beneficiar mais "sonhadores", mas um grupo de estados republicanos recorreram à justiça e conseguiram anular a ampliação do programa, assim como outro plano, chamado Dapa, que buscava conter a deportação dos pais dos jovens imigrantes ilegais.

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Com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, no poder, o programa Daca sofreu vários revezes e teve reduzido o número de beneficiados, que um dia foi superior a 800 mil e atualmente se situa em 703.890, segundo dados de 31 de julho do Serviço de Cidadania e Imigração.

Em setembro do ano passado, Trump anunciou que o Daca deveria expirar em 5 de março se o Congresso não chegasse a um acordo sobre a imigração.

O Parlamento, de maioria republicana, não chegou a nenhum acordo, mas o Daca não chegou a expirar porque dois juízes, um de Nova York e outro da Califórnia, obrigaram o governo a manter o programa vivo e a seguir aceitando solicitações para renovar os benefícios.

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