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Alemanha sobe o tom contra Rússia e adota postura que não se via desde a 2ª Guerra Mundial; veja análise

Chanceler alemão disse em entrevista que a Europa não está mais em paz; segundo ele, guerra da Ucrânia é contra a democracia e a liberdade

Internacional|Do R7

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • A Alemanha, representada pelo chanceler Friedrich Merz, afirmou que a Europa não está mais em paz devido à guerra da Rússia.
  • Merz caracterizou o conflito como uma guerra contra a democracia e a liberdade na Europa.
  • Ele mencionou um plano da União Europeia para financiar a Ucrânia com ativos russos, possibilitando apoio por três a cinco anos.
  • O professor Bruno Pasquarelli destacou a mudança na postura da Alemanha, que agora adota uma abordagem mais assertiva na política externa.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Chanceler alemão afirma que a guerra da Rússia é uma guerra contra a democracia e contra a liberdade da Europa Reprodução/Record News - 30.09.2025

O chanceler alemão disse, nesta segunda-feira (29), que a Europa não está mais em paz. Durante uma entrevista, Friedrich Merz afirmou que a guerra da Rússia é uma guerra contra a democracia e contra a liberdade da Europa. Segundo ele, a intenção de Moscou é acabar com a unidade do bloco.

Merz ainda afirmou que um possível plano da União Europeia para destinar ativos russos para financiar a Ucrânia pode fornecer apoio a Kiev por três a cinco anos. De acordo com ele, dentro desse período pode ser tornar economicamente insustentável para a Rússia manter o conflito.


Em entrevista ao Conexão Record News desta terça-feira (30), Bruno Pasquarelli, doutor em ciência política e professor, afirma que é difícil medir se sanções econômicas contra a Rússia terão, de fato, algum efeito, uma vez que até o momento não tiveram.

Pasquarelli destaca também que a mudança de postura alemã mais assertiva é uma novidade: “Ele [Merz] muda um pouco da própria estratégia da política externa alemã, que ao longo de décadas, desde o fim da Segunda Guerra Mundial, deixou de ter uma postura de intervenção e agora ele tem essa postura um pouco mais assertiva, tentando pressionar também a Rússia”.


Segundo o professor, o movimento do alemão opera “em uma lógica de vácuo de poder”, após os Estados Unidos deixarem de patrocinar a Ucrânia com a entrada de Donald Trump, o investimento passa a ser da União Europeia, bloco que tem a Alemanha como principal financiador. “Então, a Alemanha ela acaba assumindo o papel primordial nesse sentido”, explica.

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