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Análise: China deu um recado ao mundo sobre a sua força

Professor Leonardo Trevisan repercute o acordo firmado entre Washington e Pequim sobre as tarifas comerciais

Internacional|Do R7

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Trump e Xi Jinping se reuniram na Coreia do Sul para discutir as tarifas comerciais.
  • Foi acordada a redução das tarifas sobre importações chinesas para 47% e controle sobre o fentanil.
  • Trevisan destaca que a China demonstrou sua força no cenário global durante as negociações.
  • Trump reafirmou o bom relacionamento e anunciou uma visita à China para 2026.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Aconteceu na Coreia do Sul, nesta quinta (30), o encontro diplomático entre os presidentes Donald Trump e Xi Jinping para as negociações sobre o fim da guerra comercial que envolve a China e os Estados Unidos.

Depois de quase duas horas de conversa, os líderes anunciaram um acordo de redução das tarifas sobre as importações chinesas para 47%. Sobre os produtos relacionados ao fentanil, o que antes era 20%, passou a ser 10%, tendo como aditivo a promessa de Xi Jinping sobre o controle da mercadoria. Em contrapartida, a China concordou em voltar a comprar soja dos Estados Unidos e manter o fluxo de exportação de terras raras.


Acordo entre China e EUA é anunciado após conversas na Coreia do Sul Reprodução/RECORD NEWS

Para Leonardo Trevisan, todo o roteiro da guerra comercial travada entre as duas maiores potências globais reforça o poderio chinês diante de todo o mundo. “Na prática, quando a gente olha pra essa reunião entre China e os Estados Unidos, esse recuo e esse um ano de acordo, nós dizemos claramente que Trump reivindica a vitória. Mas quem deu um recado ao mundo sobre a sua força e sobre a sua capacidade foi a China”, enfatiza.

Ele acrescenta que, para todos os outros países, é importante manter relações com Estados Unidos e China, mas uma aliança com a nação asiática pode ser ainda mais promissora. “Em termos de olhar, claro que as duas potências são importantes para qualquer país do mundo, mas a importância da China hoje é sem dúvida mais estratégica”, explicou o professor de relações internacionais Trevisan ao programa Conexão Record News.


A bordo do Air Force One, Donald Trump confirmou o bom relacionamento entre os governos, declarando seu retorno a China em abril de 2026 e ressaltando o convite de visita aos Estados Unidos feito para Xi Jinping.

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