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Antonio Patriota participará de abraço simbólico ao Palácio do Itamaraty

Internacional|Do R7

Brasília, 21 jun (EFE).- O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, participará na noite desta sexta-feira de um "abraço simbólico" ao Itamaraty, atacado ontem à noite por um grupo de manifestantes violentos que tentou invadir o prédio, informaram fontes oficiais. O ato foi convocado espontaneamente por funcionários do Ministério para mostrar o apreço pelo edifício e Patriota decidiu somar-se à iniciativa, segundo um comunicado da Chancelaria. O Ministério condenou em nota os atos de vandalismo contra o Itamaraty, sua sede, embora tenha esclarecido que não refletem o "caráter predominante pacífico das manifestações" que vêm sacudindo o Brasil desde a semana passada. "O Ministério cumprimenta as reivindicações legítimas dos manifestantes e convoca a todos a exercer o direito constitucional, mas de forma pacífica e sem violência", segundo a nota. A polícia evitou que um pequeno grupo de manifestantes invadisse o Itamaraty, embora não tenha chegado a tempo para impedir que quebrassem pelo menos 25 vidros do prédio e que jogassem pedras e outros objetos em seu interior. "Perante as circunstâncias e com o apoio da polícia e de fuzileiros navais, foi possível evitar o agravamento da situação", segundo a Chancelaria. O Ministério lembrou que o Palácio do Itamaraty, inaugurado em 1970, é uma das obras mais conhecidas do falecido arquiteto Oscar Niemeyer. "Sua arquitetura, seus espaços e a transparência de sua fachada representam a abertura com que a diplomacia brasileira procura o entendimento pelo diálogo", acrescenta o comunicado. O protesto em Brasília congregou cerca de 25 mil pessoas, embora somente uma minoria tenha participado dos enfrentamentos com a polícia e das tentativas de invasão do Congresso Nacional e da Chancelaria. Além de Brasília, também foram registrados enfrentamentos nas manifestações realizadas no Rio de Janeiro, Campinas, Porto Alegre, Vitoria e Salvador. Os protestos começaram na semana passada em São Paulo, exclusivamente contra a alta das tarifas de transporte público, mas ganharam outras reivindicações, como maiores investimentos na saúde e na educação pública, e críticas às elevadas despesas do Governo para organizar eventos como a Copa do Mundo de 2014. Apesar de várias Prefeituras, incluindo as de São Paulo e Rio de Janeiro, anunciarem a redução das passagens de ônibus, metrô e trem, os manifestantes mantiveram os protestos pelo país. EFE cm/ff

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