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Após devastar as Bahamas, Dorian abre passagem para Gabrielle

Furacão se transformou em ciclone pós-tropical e Centro Nacional de Furacões não dará mais atualizações sobre ele, após 16 dias de atividade 

Internacional|Da EFE

Furacão Gabrielle pode perder forças ainda hoje
Furacão Gabrielle pode perder forças ainda hoje

O fenômeno climático Dorian, que na semana passada arrasou várias ilhas da Bahamas como furacão, vem pouco a pouco perdendo forças no Atlântico norte após 16 dias.

Enquanto isso, a tempestade tropical Gabrielle segue o seu caminho no oceano em companhia de outras duas perturbações tropicais, segundo o Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos (NHC).

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O centro do agora ciclone pós-tropical continuará se movimentando pelo Atlântico nesta terça-feira (9), mas o NHC não fará mais reportes sobre o Dorian, o segundo furacão registrado na temporada atlântica, que começou em 1º de junho.

Devastação


O Dorian entrará para a história como um dos mais devastadores furacões para as Bahamas, onde tocou terra em 1º de setembro com categoria 5, a maior na escala Saffir-Simpson, e deixou pelo menos 45 mortos, segundo dados preliminares.

Leia mais: Após Dorian, temporada de furacões ainda irá ameaçar EUA e México


Também chegou à terra na Carolina do Norte (EUA) e na província de Nova Escócia (Canadá), onde ventos fortes causaram a queda de um guindaste sobre um edifício em construção.

O fenômeno, que começou a se formar em 24 de agosto, é considerado um dos de maior duração e é até agora o que causou mais mortes durante esta temporada.


Nova ameaça

Enquanto isso, a tempestade tropical Gabrielle mantém a sua presença no centro do Atlântico junto com outras duas perturbações tropicais. Para esta temporada de furacões, que vive seu auge e terminará em 30 de novembro, o NHC previu de dez a 17 tempestades tropicais nomeadas.

Embora o Centro preveja o enfraquecimento nesta terça-feira, o Gabrielle se desloca para o nordeste a 30 km/h, com ventos máximos sustentados de 85 km/h, a 1.765 quilômetros a oeste das ilhas dos Açores.

Até agora, na atual temporada de furacões, foram registrados os ciclones Andrea (subtropical, em maio), Barry (primeiro furacão de 2019), Chantal, Dorian (segundo furacão), Erin, Fernand e Gabrielle.

O Barry se transformou em furacão em julho, pouco antes de tocar terra na Luisiana, onde deixou numerosas perdas materiais, mas nenhuma vítima mortal direta. Já com o Dorian, a transformação aconteceu em agosto.

Trata-se de uma temporada com 45% de probabilidades de uma atividade "acima do normal", que é de 12 tempestades com nome, das quais seis se tornaram furacões, três deles grandes.

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