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Após mais de 240 anos em funcionamento, loja no Reino Unido anuncia que fechará as portas

Aberta desde 1781, Eve & Ranshaw encerrará as atividades devido aos impactos da Covid e o aumento no custo de vida britânico

Internacional|Do R7

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Loja ficou aberta por 242 anos sem mudar de endereço
Loja ficou aberta por 242 anos sem mudar de endereço

Uma loja de Lincolnshire, no Reino Unido, anunciou que fechará as portas após mais de 240 anos em funcionamento. A Eve & Ranshaw, especializada na venda de roupas e outros artigos pessoais, creditou o encerramento das operações aos impactos da Covid e ao aumento de custo de vida no país.

A loja funciona no mesmo local desde 1781, sendo comandada pela mesma família há três gerações. Apesar da popularidade entre o povo da cidade de Louth, o fator não foi suficiente para que a Eve & Ranshaw resistisse.

A crise pós-pandemia, intensificada pelo aumento do custo de vida no Reino Unido, foi capaz de fazer o que diversos eventos históricos não puderam, como a Primeira e a Segunda Guerra Mundial, o fim da atividade imperial britânica e as diferentes fases da Revolução Industrial.

O dono da Eve & Ranshaw, Marcus Sandwith, lamentou o encerramento das operações da loja e ressaltou que o mercado no qual o empreendimento da família está inserido é extremamente competitivo.

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“É com um imenso pesar que temos que fechar. Esperamos por muito tempo que pudéssemos nos recuperar dos difíceis anos da Covid e continuar a nos modernizar e comercializar. No entanto, como em muitas lojas de departamento em particular, o mercado é muito difícil”, explicou Sandwith ao veículo britânico The Mirror.

“Estou particularmente triste sobre ter que deixar nosso time fiel partir, alguns dos quais serviram a companhia por décadas e foram comprometidos durante esses tempos difíceis. Eu não consigo agradecer-lhes o suficiente”, concluiu o dono da Eve & Ranshaw.

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O Reino Unido descartou, nesta quarta-feira (11), devolver à Grécia os mármores do Partenon em exibição no Museu Britânico, negando informações sobre um acordo próximo com Atenas e esfriando as esperanças de outros países que também buscam recuperar patrimônios expostos em território britânico
"Fui muito claro sobre isso, não creio que [os mármores] devam voltar para a Grécia", declarou a ministra britânica da Cultura, Michele Donelan, à BBC
O presidente do Museu Britânico, George Osborne, "concordaria comigo: não deveríamos devolvê-los e, de fato, eles pertencem ao Reino Unido, onde cuidamos deles há muito tempo", acrescentou
Desde o início do século 20, a Grécia solicita oficialmente a devolução de um friso de 75 metros arrancado do Partenon e uma das famosas cariátides do Erecteion, um pequeno templo antigo também localizado na Acrópole de Atenas, importantes peças na coleção do Museu Britânico
As autoridades do Reino Unido alegam que as esculturas foram "adquiridas legalmente" em 1802 pelo diplomata britânico Lord Elgin, que as vendeu à famosa instituição londrina. Mas a Grécia afirma que elas foram "saqueadas" enquanto o país estava sob ocupação otomana
Na semana passada, o jornal The Telegraph reportou que Osborne estava prestes a fechar um acordo com as autoridades gregas para devolver os tesouros como um empréstimo de longo prazo, como parte de um "intercâmbio cultural". Isso permitiria contornar uma lei britânica que impede o museu de desmantelar o acervo
"Acredito que seu ponto de vista sobre o assunto foi mal interpretado e deturpado", afirmou a ministra Donelan. "Também foi levantado o conceito de um empréstimo de 100 anos, mas tampouco é o que está planejando", enfatizou
O porta-voz do governo grego, Yiannis Oikonomou, admitiu na segunda-feira (9) que as negociações "em andamento" com o Museu Britânico "não são fáceis"
A ministra também mostrou temor de que o retorno dessas esculturas gregas abrisse um precedente. "Seria descer uma ladeira escorregadia, em que acabaríamos questionando se muitos objetos incríveis deveriam voltar para outro país", disse, considerando "muito ambígua a questão da propriedade"
Nos últimos anos, tem aumentado a pressão para que os museus ocidentais devolvam aos países de origem obras de arte e artefatos históricos, especialmente aqueles obtidos durante o período colonial

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O Reino Unido descartou, nesta quarta-feira (11), devolver à Grécia os mármores do Partenon em exibição no Museu Britânico, negando informações sobre um acordo próximo com Atenas e esfriando as esperanças de outros países que também buscam recuperar patrimônios expostos em território britânico
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O presidente do Museu Britânico, George Osborne, "concordaria comigo: não deveríamos devolvê-los e, de fato, eles pertencem ao Reino Unido, onde cuidamos deles há muito tempo", acrescentou
Desde o início do século 20, a Grécia solicita oficialmente a devolução de um friso de 75 metros arrancado do Partenon e uma das famosas cariátides do Erecteion, um pequeno templo antigo também localizado na Acrópole de Atenas, importantes peças na coleção do Museu Britânico
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Na semana passada, o jornal The Telegraph reportou que Osborne estava prestes a fechar um acordo com as autoridades gregas para devolver os tesouros como um empréstimo de longo prazo, como parte de um "intercâmbio cultural". Isso permitiria contornar uma lei britânica que impede o museu de desmantelar o acervo
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O Reino Unido descartou, nesta quarta-feira (11), devolver à Grécia os mármores do Partenon em exibição no Museu Britânico, negando informações sobre um acordo próximo com Atenas e esfriando as esperanças de outros países que também buscam recuperar patrimônios expostos em território britânico

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