Após prisão de suspeito por cartas-bomba, Trump pede fim de violência
Pronunciamento aconteceu em uma cúpula de jovens líderes negros realizada na Casa Branca, em Washington. Presidente agradeceu esforço da polícia
Internacional|Ana Luísa Vieira, do R7
O presidente Donald Trump, dos Estados Unidos, se pronunciou nesta sexta-feira (26) sobre o envio em série de pacotes-bomba a democratas de alto escalão e críticos do governo desde o início da semana.
"Vamos processar os responsáveis e não devemos nunca permitir que a violência política tenha lugar em nosso país. Eu farei tudo o que está ao meu alcance para acabar com isso. E acabar agora", disse Trump.
O discurso aconteceu em uma cúpula de jovens líderes negros realizada na Casa Branca, em Washington, por volta das 12h30 do horário local (13h30 no horário de Brasília) — pouco depois que os agentes federais prenderam, no sul da Flórida, um homem suspeito de ligação com o envio das correspondências. O detido conta com antecedentes criminais, de acordo com a rede de notícias CNN.
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Doze pacotes suspeitos
A lista de destinatários das doze correspondências com potenciais explosivos inclui o bilionário George Soros, a ex-primeira-dama Hillary Clinton, o ex-presidente democrata Barack Obama, o ex-procurador-geral Eric Holder, a deputada Maxine Waters, o ex-diretor da CIA John Brennan, o ex-vice-presidente Joe Biden, o ator Robert De Niro, o ex-diretor de Inteligência Nacional James Clapper e o senador Cory Booker.
Trump aproveitou o pronunciamento para agradecer o trabalho dos policiais e forças de segurança envolvidos na investigação sobre os pacotes suspeitos: "Mobilizamos agentes nacionais e federais. Temos as melhores forças de segurança do mundo — e hoje eles confirmaram isso", completou o presidente.