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Argentinos voltam às ruas em mais um protesto contra as medidas econômicas de Javier Milei

Presidente assinou uma série de decretos para desregulamentar comércio, serviços e indústria em todo o país

Internacional|Do R7

Manifestantes contra o governo se reuniram em frente à sede da Suprema Corte
Manifestantes contra o governo se reuniram em frente à sede da Suprema Corte Manifestantes contra o governo se reuniram em frente à sede da Suprema Corte

Centrais sindicais e movimentos sociais voltaram às ruas da Argentina nesta quarta-feira (27), em mais um dia de protesto contra medidas econômicas implantadas por decretos assinados pelo presidente Javier Milei nos últimos dias. O ato de hoje se concentra em frente ao Palácio da Justiça, sede da Suprema Corte, no centro de Buenos Aires.

Milei assinou na semana passada um DNU (Decreto de Necessidade e Urgência), equivalente a uma medida provisória no Brasil, com uma série de ações que visam desregulamentar o comércio, os serviços e a indústria em todo o país.

O decreto mais recente foi assinado ontem, prevendo a demissão de até 7.000 funcionários públicos contratados nas gestões anteriores.

Há uma semana, o primeiro grande protesto contra o novo presidente, que assumiu o cargo em 10 de dezembro, teve confronto entre manifestantes e a polícia. O governo já havia anunciado punições a quem fechasse vias públicas, incluindo o corte de benefícios sociais. 

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A CGT (Confederação Geral dos Trabalhadores), organizadora do protesto de hoje, enviou um ofício às autoridades em que pede permissão para a realização do ato, o que foi comemorado pela ministra da Segurança Pública, Patricia Bullrich.

"O mandato popular impulsiona uma mudança que devemos lograr para que o caos dê lugar à ordem, e a agressão [dê lugar] à convivência", escreveu no X, em um post que foi apagado pouco tempo depois.

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Sem maioria no Congresso, Milei está tentando governar por decreto. Mais cedo, ele ameaçou fazer uma consulta popular se os legisladores não aprovarem as medidas que o governo está instituindo. 

Sem citar nomes, ele também acusou alguns políticos de exigirem propina para votar a favor dos decretos do Executivo. 

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