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Assassino usa digital da vítima para pegar empréstimo pelo celular

Criminoso também usou o documento de identidade e o cartão da vítima para fazer compras, viagens e para se hospedar em hotéis

Internacional|Do R7

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Yang Jeong-ryeol foi condenado à prisão perpétua na Coreia do Sul Tribunal Distrital de Daegu

Um homem matou uma pessoa desconhecida e fez um empréstimo pelo celular usando a impressão digital da vítima. O assassino Yang Jeong-ryeol, de 32 anos, foi condenado à prisão perpétua na Coreia do Sul no começo deste mês.

Em novembro de 2024, Yang enganou uma pessoa para entrar em um prédio comercial em Gincheon. Lá dentro, ele esfaqueou até a morte a vítima, identificada apenas como A, de 31 anos, que estava voltando para casa. Após o assassinato, o criminoso usou o documento de identidade e o cartão de A para fazer compras em uma loja de conveniência. Também gastou com viagens de táxi e hospedagem em diferentes hotéis. Por fim, usou a impressão digital da vítima para obter um empréstimo de 60 milhões de won (cerca de R$ 221 mil no câmbio atual).


Sem notícias do filho, os pais de A enviaram mensagens de texto para o celular roubado, que foram respondidas pelo assassino, fingindo ser a vítima.

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“Ele decidiu roubar um indivíduo desconhecido para escapar de dificuldades financeiras e usou uma arma que havia preparado com antecedência para esfaquear repetidamente a vítima, demonstrando extrema maldade”, afirmou o tribunal distrital ao condenar Yang à prisão perpétua.


Segundo a imprensa sul-coreana, Yang estava sem emprego desde 2023 e ficou sem dinheiro. Foi nestas condições que se mudou para Gimcheon, onde morava anteriormente, e cometeu o crime.

“O réu planejou o assassinato, o executou de forma descuidada, e sem o menor remorso usou o dinheiro da vítima para satisfazer seus desejos financeiros pessoais. O réu demonstrou uma atitude extremamente brutal e desumana, inclusive tentando se desfazer do corpo”, afirmou o tribunal em sua sentença.


Yang foi acusado de crimes como roubo e homicídio, tentativa de ocultação de cadáver, fraude informática e violação da Lei de Negócios Financeiros de Crédito Especializado.

Os promotores buscaram a pena de morte para o assassino. Yang foi condenado à prisão perpétua no primeiro julgamento e o tribunal de apelações confirmou a decisão no início de dezembro.

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