Ataque com drones e mísseis da Ucrânia mata ao menos seis e deixa 124 feridos na Crimeia
Bombardeio foi em retaliação ao ataque russo de sábado que deixou três mortos e 41 feridos na segunda maior cidade da Ucrânia
Internacional|Do R7, com informações da Agência Estado
Pelo menos seis pessoas morreram e 124 ficaram feridas nos ataques de drones e mísseis ucranianos na Crimeia neste domingo (23). O governador Mikhail Razvozhayev da cidade portuária de Sebastopol, afirmou que os bombardeios mataram cinco pessoas, incluindo duas crianças. Segundo ele, as vítimas foram atingidas por destroços de cinco mísseis da Ucrânia abatidos no ar.
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Na região russa de Belgorod, na fronteira com a Ucrânia, uma pessoa morreu e três ficaram feridas, quando três drones ucranianos atacaram a cidade de Grayvoron, disse o governador regional Vyacheslav Gladkov. De acordo com a agência de notícias estatal russa, 124 pessoas ficaram feridas e um edifício residencial foi atingido e incendiado pela explosão de um míssil.
A ação ucraniana foi em retaliação ao bombardeio russo que deixou três mortos e 41 feridos em Kharkiv, segunda maior cidade da Ucrânia, ocorrido no sábado (22).
O Ministério da Defesa da Rússia afirma que 33 drones ucranianos foram abatidos sobre as regiões ocidentais de Bryansk, Smolensk, Lipetsk e Tula. Um novo ataque em Kharkiv matou pelo menos uma pessoa e feriu 11 neste domingo, segundo autoridades locais. O prefeito Kharkiv, Ihor Terekhov, disse que a cidade foi atacada por uma bomba e que cerca de metade da cidade ficou sem eletricidade.
Rússia responsabiliza Ucrânia e EUA pelo ataque
O Ministério da Defesa da Rússia divulgou nota neste domingo responsabilizando a Ucrânia e os Estados Unidos pelas mortes. A pasta classificou a ação como “um ataque deliberado com mísseis contra civis”. Segundo o governo russo, os mísseis usados no bombardeio ucraniano foram fornecidos pelos Estados Unidos. O Ministério afirmou que os bombardeios não ficarão “impunes”.
A Marinha Ucraniana afirma ter confirmado a destruição de um armazém na região de Krasnodar, no sul da Rússia, usado para lançar e armazenar drones. O Kremlin ainda não comentou as acusações.
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Líder russo esteve na Coreia do Norte, onde fechou pacto de defesa mútua com a ditadura de contra-ataque em caso de agressão, e ainda ameaçou a Coreia do Sul caso forneça armas e munições letais à Ucrânia.