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Áudio de assassinato de Kashoggi envolve príncipe saudita, diz jornal

Fontes ouvidas pelo New York Times afirmam que membro de grupo que matou jornalista foi gravado dizendo a superior para "avisar o chefe"

Internacional|Fábio Fleury, do R7

Khashoggi foi morto em 2 de outubro, na Turquia
Khashoggi foi morto em 2 de outubro, na Turquia Khashoggi foi morto em 2 de outubro, na Turquia

Fontes ouvidas pelo jornal norte-americano New York Times afirmaram que o áudio gravado durante o assassinato do jornalista saudita Jamal Kashoggi, dentro do consulado de seu país em Istambul, no último dia 2 de outubro, pode implicar o príncipe Mohammed bin Salman.

Segundo o veículo, as pessoas que ouviram a gravação afirmam que um dos membros do grupo que matou o jornalista pode ser ouvido dizendo a um superior, pelo telefone, que a missão havia sido cumprida e pedindo a ele: "avise seu chefe"

O governo turco disse que entregou a gravação para governos e agências de inteligência de 12 países, incluindo os EUA e a Arábia Saudita, para que eles avaliem os fatos que foram registrados.

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Guarda-costas do príncipe

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A pessoa que fez a ligação, segundo essas fontes, seria Maher Abdulaziz Mutreb, que já foi guarda-costas pessoal do príncipe Mohammed e estava no grupo envolvido no assassinato de Kashoggi.

Agentes da inteligência turca disseram acreditar que o telefonema de Mutreb seria para um dos assessores do herdeiro saudita.

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Para a comunidade de inteligência, a chance de uma operação desse tamanho ter sido realizada por um grupo dentro do consulado saudita sem o conhecimento do príncipe, que comanda todo o país, é muito pequena.

O governo da Arábia Saudita negou, no entanto, em uma nota que o príncipe tivesse "qualquer conhecimento" sobre a operação que culminou com a morte do jornalista. O Times ressaltou também que o nome dele não é citado no áudio.

O assessor de segurança nacional da Casa Branca, John R. Bolton, disse nesta terça-feira (13) a repórteres que não ouviu a gravação, mas que "essa não foi a conclusão que as pessoas que tiveram acesso me contaram que tiraram".

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