Sobe para 63 número de funcionários da ONU mortos nos bombardeios em Gaza

Subiu para 63 o número de trabalhadores da UNRWA (Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina) mortos por bombardeios na Faixa de Gaza desde o início da guerra entre o grupo terrorista Hamas e Israel, informou nesta segunda-feira (30) a ONU, depois de contabilizar dez novas vítimas nas últimas 72 horas.

A agência da ONU também afirmou que outros 22 membros da equipe ficaram feridos e que cerca de 672 mil pessoas deslocadas internamente estão abrigadas em 149 instalações da UNRWA na Faixa de Gaza, "enfrentando condições cada vez mais desesperadoras".

De acordo com o documento, 44 infraestruturas da UNRWA já haviam sido danificadas por bombardeios, de modo que "a capacidade de fornecer assistência para salvar vidas foi ainda mais prejudicada", e também devido à interrupção de 36 horas nas comunicações que afetou toda a Faixa de Gaza, incluindo instalações de organizações humanitárias.

Além disso, a UNRWA alertou sobre a assistência cada vez mais limitada, a crescente tensão entre as comunidades desabrigadas nos refúgios lotados, bem como vários roubos dos armazéns e centros de distribuição da organização, de onde foram subtraídos itens alimentícios e não alimentícios.

Desde o início do conflito entre Israel e Hamas, pelo menos 8.306 pessoas morreram e 21.048 ficaram feridas na Faixa de Gaza devido aos bombardeios israelenses em represália ao ataque do grupo islâmico, que deixou mais de 1.400 mortos em território israelense. 

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