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Azerbaijão e Armênia se acusam mutuamente de violar cessar-fogo

Logo nas primeiras horas do acordo foram registrados conflitos e baixas em ambos os lados. Países haviam combinado trégua humanitária

Internacional|Da EFE

Países já violaram cessar-fogo humanitário
Países já violaram cessar-fogo humanitário Países já violaram cessar-fogo humanitário

Os governos do Azerbaijão e da Armênia se acusaram mutuamente neste domingo (18) de violar o cessar-fogo humanitário no enclave separatista de Nagorno-Karabakh, que entrou em vigor às 0h de hoje, pela hora local (17h de ontem em Brasília).

De acordo com o Ministério da Defesa armênio, durante as primeiras horas da manhã, as forças armadas azeri lançaram uma ofensiva na região sul da área do conflito, "com a finalidade de ocupar posições estratégicas".

"Há baixas nos dois lados", segundo aponta o comunicado emitido pela pasta.

Por outo lado, o Ministério da Defesa do Azerbaijão sustentou que militares da Armênia lançaram morteiros e realizaram ação de artilharia na cidade de Dzhabrail e em aldeias liberadas da ocupação no distrito do mesmo nome.

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"As Forças Armadas do Azerbeijão adotam medidas adequadas em suas posições em toda a linha de frente", indica nota emitida pela pasta do governo azeri.

Os governos dos dois países entraram em acordo por um cessar-fogo por razões humanitárias no conflito pela região de Nagorno-Karabakh. Segundo o Ministério das Relações Exteriores azeris, o pacto atende ao pedido feito de maneira conjunta, em 1º de outubro deste ano, pelos presidentes de Estados Unidos, França e Rússia.

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No último dia 10, o presidente russo Vladimir Putin se manifestou sobre a necessidade de uma trégua humanitária, "a fim de trocar os corpos dos mortos e trocar prisioneiros", conforme indicou o Kremlin, em comunicado.

Horas antes do anúncio do cessar-fogo, o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, esteve em contato por telefone com os chanceleres do Azerbaijão, Jeyhun Bayramov, e da Armênia, Zohrab Mnatsakanyan.

Nas conversas, o titular da pasta russa, destacou a importância de acordo inicial feito em Moscou, na semana passada, para que fosse alcançado um desfecho definitivo sobre a situação em Nagorno-Karabakh.

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