Biden afirma que buscará 'recuperação econômica para todos'
Democrata apresentou a equipe econômica que terá como desafio amenizar a crise no país causada pela pandemia de covid-19
Internacional|Do R7, com EFE e AFP
O presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden ressaltou nesta terça-feira (1°) que "a ajuda está a caminho" e que seu objetivo será proporcionar "uma recuperação econômica para todos", ao reconhecer a desigualdade agravada pela pandemia de covid-19.
"A ajuda está a caminho. Vamos criar uma recuperação econômica para todos", declarou Biden no evento de apresentação de sua equipe econômica na cidade de Wilmington, no estado do Delaware.
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O democrata escolheu Janet Yellen como secretária do Tesouro e que terá o desafio de uma economia atingida pela crise causada pelo novo coronavírus. Yellen, que antes foi presidente do Federal Reserve (Fed, Banco Central americano), se tornará a primeira mulher secretária do Tesouro, se confirmada pelo Congresso.
Biden optou por um time com forte predominância feminina, representativo da diversidade dos Estados Unidos e formado por personalidades consagradas em suas áreas, com o objetivo de reativar a economia do país, que sofre uma taxa de desemprego que chega ao dobro do nível anterior da pandemia e com crescimento tangenciado de acordo com o avanço do vírus.
Segundo plano de resgate
Até agora, o governo e o Congresso não conseguiram lançar um segundo plano de resgate para a economia, após um primeiro programa lançado no início da pandemia, de US$ 2,2 trilhões.
Diante da crescente urgência de dar alívio a muitos desempregados que esgotaram seus benefícios e economias, um grupo bipartidarista de senadores propôs nesta terça-feira um projeto de cerca de US$ 900 bilhões.
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Esse plano marca uma linha intermediária entre o que aspirava a presidente da Câmara dos Deputados, a democrata Nancy Pelosi - que defende um novo plano de US$ 2 trilhões - e os US$ 500 bilhões que os republicanos, que controlam o Senado, estão dispostos a gastar.
O tempo é curto, pois as negociações não tiveram avanços desde as eleições presidenciais de novembro e a recuperação começa a definhar diante da nova onda de casos, que pode ser agravada pelos deslocamentos do último fim de semana prolongado de Ação de Graças.
Nos Estados Unidos, país do mundo com mais casos e mais mortes na pandemia, com 268.103 óbitos, o avanço de dezembro também marca uma contagem regressiva para 12 milhões de pessoas que vão esgotar seu seguro-desemprego em 26 de dezembro.
As proteções contra o despejo de inquilinos e o alívio da dívida dos estudantes também estão expirando.
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Para os desempregados, este plano contempla US$ 180 bilhões para fornecer ajuda extraordinária e contém uma demanda que é central para os democratas: uma provisão de US$ 160 bilhões para ajudar os governos estaduais e locais.
"Dizem que não é o que todos nós gostaríamos", disse a senadora republicana Lisa Murkowski a repórteres.
"Este é um alívio emergencial, é voltado para nos ajudar a entrar no próximo trimestre", explicou.