Biden recebe famílias de reféns americanos retidos em Gaza
Este foi o primeiro encontro entre o presidente e os familiares daqueles levados à força para o cativeiro pelos terroristas
Internacional|Do R7
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, se reuniu, nesta quarta-feira (13), na Casa Branca, com famílias dos reféns americanos retidos no território palestino de Gaza, informaram fontes oficiais.
Trata-se do primeiro encontro cara a cara entre o presidente e as famílias de reféns capturados durante o ataque do grupo islamita palestino Hamas, em 7 de outubro, e ocorreu na presença do chefe da diplomacia americana, Antony Blinken.
Segundo John Kirby, porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, ainda há oito cidadãos americanos em Gaza.
O conflito em Gaza eclodiu depois de um ataque surpreendente de membros do Hamas contra Israel, que deixou 1.200 mortos, civis em sua maioria, segundo as autoridades israelenses. O grupo palestino também sequestrou cerca de 240 pessoas.
Em represália, Israel, decidido a acabar com o Hamas, lançou uma intensa ofensiva aérea e terrestre em Gaza, que deixou o território em ruínas e matou mais de 18.600 pessoas, a maioria de mulheres e crianças, segundo o último balanço do Ministério da Saúde desta região, governada pelo movimento islamita.
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As autoridades israelenses estimam que ainda estejam em Gaza 135 reféns.
A Assembleia-Geral da ONU aprovou na terça-feira, por esmagadora maioria, uma resolução não vinculante a favor de um cessar-fogo em Gaza, isolando ainda mais os Estados Unidos, que se negaram a apoiá-la.
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O governo Biden apoia incondicionalmente Israel, seu aliado tradicional, e assegura que o país tem o direito de se defender com operações contra o Hamas.
Mas a quantidade de vítimas civis palestinas levou Biden a expressar abertamente suas críticas contra o governo do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, qualificando na terça-feira suas operações militares de "bombardeios indiscriminados".
O assessor de Segurança Nacional de Biden, Jake Sullivan, visitará Israel na quinta e na sexta-feira para abordar a situação em reuniões com Netanyahu, com o "gabinete de guerra" israelense e com o presidente, Isaac Herzog.