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EUA pressionam Israel a adotar mais medidas para proteger civis na Faixa de Gaza

Antony Blinken, secretário de Estado dos EUA, disse que tem planos concretos para levar mais assistência humanitária aos palestinos

Internacional|Humeyra Pamuk

O Secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, antes de embarcar para Washington (EUA), na Base Aérea de Palam, em Nova Déli (Índia)
O Secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, antes de embarcar para Washington (EUA), na Base Aérea de Palam, em Nova Déli (Índia)

O secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, denunciou nesta sexta-feira (10) o número crescente de palestinos mortos enquanto Israel prossegue com sua guerra contra o Hamas em Gaza.

Em seus comentários mais fortes até o momento sobre os civis que estão sofrendo o impacto da guerra, Blinken saudou as pausas humanitárias israelenses de quatro horas anunciadas pela Casa Branca nesta quinta-feira (9), mas disse que mais ações são necessárias para proteger os civis da Faixa de Gaza.

Falando a repórteres em Nova Déli, na Índia, no fim de uma viagem de nove dias ao Oriente Médio e à Ásia, ele declarou: "Palestinos demais têm sido mortos; muitos têm sofrido nas últimas semanas".

"E queremos fazer todo o possível para evitar que eles sejam prejudicados e para maximizar a assistência que chega até eles", disse Blinken, acrescentando que Washington estaria discutindo outras medidas com Israel para avançar nesses objetivos.


Israel vem atacando Gaza por ar, mar e terra desde que homens armados do Hamas romperam a cerca da fronteira do enclave, em 7 de outubro, e realizaram um ataque no qual, segundo Israel, 1.400 pessoas foram mortas e cerca de 240, sequestradas.

Autoridades palestinas afirmam que mais de 10 mil pessoas foram mortas em Gaza desde que Israel iniciou sua campanha militar, e os hospitais de região estão lutando para lidar com a falta de suprimentos médicos, água potável e combustível para os geradores de energia.


A Casa Branca disse nesta quinta-feira que Israel concordou em interromper as operações militares em partes do norte de Gaza por quatro horas por dia. O Exército disse que os palestinos, nesta sexta-feira, foram autorizados a sair por mais de sete horas ao longo de uma estrada ao sul, mas não houve sinal de uma diminuição nos combates que devastaram o enclave à beira-mar.

Blinken revelou que os Estados Unidos têm planos concretos de levar mais assistência humanitária e medidas para garantir maior proteção aos civis, mas atingir esses objetivos era um processo.


"Trata-se de um processo, e nem sempre é possível ligar um interruptor de luz, mas temos visto progresso. Só precisamos ver mais disso", disse ele.

Como o Hamas segue atacando Israel apesar dos bombardeios à Faixa de Gaza

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