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Boeing se desculpa por dois acidentes com aviões 737 MAX

Quedas de avião na Etiópia e Indonésia deixaram centenas de mortos. Empresa se recusou a responder quando modelo vai voltar a operar 

Internacional|Da EFE

Empresa se desculpou depois de dois acidentes
Empresa se desculpou depois de dois acidentes Empresa se desculpou depois de dois acidentes

O presidente-executivo da Boeing, Kevin McAllister, se desculpou nesta segunda-feira (17) pelos dois acidentes com os aviões 737 MAX, e se negou a comentar sobre quando o modelo pode voltar a operar, já que isso dependerá das autoridades de regulação.

"Sentimos muito", disse McAllister em entrevista coletiva junto a vários dos principais diretores da gigante americana no primeiro dia do Salão Aeronáutico de Le Bourget, ao norte de Paris.

O empresário afirmou que a companhia está consciente de que precisa "trabalhar para recuperar a confiança" e informou que já foram realizados mais de 280 voos de teste com modificações no software de controle de voo.

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Embora ainda não haja conclusões definitivas, falhas nesse software são apontadas como as causas dos acidentes dos voos 610 da Lion Air, em outubro de 2018, e 302 de Ethiopian Airlines, em março de 2019, que causaram quase 350 mortes.

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McAllister não quis falar sobre um prazo para que as companhias aéreas voltem a utilizar o 737 MAX, com o argumento de que isso depende das autoridades de supervisão, mas ressaltou que a Boeing está trabalhando para que o modelo "seja um dos aviões mais seguros que já voou".

O diretor também evitou responder se a empresa teme perder mercado com a crise por conta dessa aeronave: "Nossa prioridade é que o 737 volte a voar de forma segura", repetiu.

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O fato é que a Boeing decidiu reduzir a cadência de produção do 737 MAX de 52 para 42 aeronaves por mês.

A fabricante americana recebeu encomendas de mais de cinco mil desses aviões de 107 clientes, dos quais 387 foram entregues.

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Os problemas da Boeing não se limitam ao 737 MAX, já que teve que adiar o primeiro voo do seu novo 777X após a detecção de um problema no motor.

McAllister vinculou as precauções tomadas com o 777X com o mau momento da empresa, ao afirmar que "todas as lições" serão aplicadas neste novo modelo.

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