Bombardeios em cidade síria deixa 2 mil civis mortos
Mais de 500 são crianças, informa ONG humanitária no país
Internacional|Ansa
Os conflitos na Síria deixaram quase 2 mil civis mortos nos bombardeios do governo na cidade de Aleppo e em localidades sob o comando dos rebeldes desde o início do ano, informou nesta sexta-feira (30) o Observatório Nacional para os Direitos Humanos da Síria (Ondus).
"Desde o início de janeiro 1.963 pessoas morreram em decorrência das explosões e pelas bombas lançadas pela aviação, da qual 567 crianças e 283 mulheres", destaca a ONG (Organização Não Governamental).
Presidente
O presidente sírio, Bashar al Assad , afirmou hoje que seu país e a Coreia do Norte devem "cimentar as suas ligações históricas porque os dois países estão, há anos, sendo submetidos a toda forma de assedio e pressão".
Assad recebeu nesta sexta-feira (30) uma delegação da Coreia do Norte.
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Durante o encontro com os norte-coreanos, liderados pelo ministro do Comércio Exterior, Ri Ryong Nam, o presidente sírio afirmou que os dois países seguem a mesma linha.
"Não se curvam às pressões, rejeitando qualquer subordinação, permanecendo fiéis a própria soberania e independência e se opondo aos complôs imperialistas que miram os interesses e as capacidades dos povos das duas regiões", afirmou Assad.
Por sua vez, o ministro norte-coreano disse que seu país "continuará ao lado do povo sírio diante da guerra injusta armada contra ele".
A guerra na Síria começou em 2011 com o objetivo de derrubar o presidente e deixou até o momento mais de dois milhões de refugiados e mais de 160 mil mortos.
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