Bretagne, a heroína de quatro patas que trabalhou no 11 de setembro
Bombeiros tiveram o apoio de mais de 300 cães para localizar vítimas entre os escombros do World Trade Center
Internacional|Manoela Maia, especial para o R7, em Nova York
Há 20 anos, os Estados Unidos lamentam a morte das quase três mil pessoas nos atentados de 11 de setembro em 2001 e homenageiam os profissionais que arriscaram a própria vida para salvar outras.
O que muita gente não sabe é que as equipes de resgate tiveram o apoio de cães treinados para ajudar a localizar os sobreviventes e as pessoas que morreram debaixo dos escombros.
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Horas depois dos ataques, 300 cães especialmente treinados para detectar o cheiro de humanos integraram as equipes de salvamento, e procuraram incessantemente durante duas semanas. Embora houvesse poucas pessoas vivas em meio à destruição, foi farejando os escombros enquanto o fogo ainda ardia, que a golden retriever Bretagne encontrou o último sobrevivente 27 horas depois da queda das torres.
O trabalho incansável da cadela foi uma inspiração para os médicos, bombeiros e policiais que participaram dos resgates.
Com apenas dois anos de idade, Bretagne passou dez dias ao lado de sua treinadora, escalando os escombros em busca de pistas que a levasse até os locais onde pessoas estariam precisando de socorro.
Quatro anos depois, já famosa pela sua coragem no marco zero, Bretagne ajudou resgatando vítimas do furacão Katrina.
Em 2016, com 17 anos, o dócil animal descansou em paz. Segundo dados do museu e memorial do 11/9, ela foi a última entre os cães que participaram das buscas do WTC a morrer.
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