Buzz Aldrin, segundo homem a pisar na Lua, é abandonado pelos filhos e está morrendo sozinho
Ex-astronauta, com 95 anos, vive solitário em apartamento em Los Angeles após morte da esposa, segundo fonte próxima
Internacional|Do R7
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Um amigo de longa data de Buzz Aldrin afirmou que o ex-astronauta de 95 anos estaria vivendo sozinho em um apartamento em condições precárias, recebendo apenas o apoio de uma enfermeira eventual.
As declarações foram dadas por Steve Barber, que contou ter visitado recentemente o antigo piloto do módulo lunar da missão Apollo 11 e se disse chocado com o que viu.
Segundo Barber, Aldrin passa os dias acamado, utilizando suporte de oxigênio, com dificuldades de locomoção e sem a presença dos filhos. Em uma foto citada pelo site Radar Online, que revelou o caso, o ex-astronauta aparece com uma camiseta da agência espacial americana, deitado e apoiado sobre um pequeno travesseiro, com bebidas e alimentos ao alcance da cama por não conseguir se mover.
Barber relata que o ambiente onde Aldrin vive estaria desorganizado e sujo, algo que, na avaliação dele, não condiz com a trajetória do segundo homem a pisar na Lua. O amigo afirma que o local “parece um apartamento de estudante” e diz que o ex-astronauta mereceria um serviço de assistência mais estruturado.
O quadro teria se agravado após a morte da esposa de Aldrin, Anca Faur, aos 66 anos, em outubro. De acordo com Barber, ela cuidou do marido por uma década e sua ausência teria deixado o ex-astronauta profundamente abalado e sem apoio familiar. O amigo afirma ainda que tentou alertar os filhos de Aldrin sobre a situação, mas não obteve retorno.
A relação de Aldrin com dois de seus três filhos já havia sido abalada por uma disputa judicial em 2018, quando eles tentaram obter a tutela do pai alegando declínio cognitivo. Na época, o ex-astronauta reagiu com um processo por difamação e mau uso de recursos. Barber sustenta que os filhos hoje não participam da rotina do pai.
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O amigo descreve o estado de saúde de Aldrin como frágil e afirma que ele toma diversos medicamentos, dorme até o meio da tarde e depende de andador para se levantar. Apesar disso, Barber contou que o ex-astronauta o reconheceu durante a visita e falou sobre a saudade da esposa.
Barber diz acreditar que amigos próximos estariam dispostos a custear uma moradia assistida de alto padrão para Aldrin, mas afirma não ter meios legais para interferir. Ele também critica o fato de uma figura histórica dos Estados Unidos enfrentar um fim de vida que classifica como solitário e indigno.
Embora ressalte que o ex-astronauta continua protetor em relação aos filhos, Barber afirma que ele se encontra emocionalmente abalado e fisicamente debilitado. Para ele, a ausência de familiares e o isolamento agravam a situação, que descreve como “uma das mais tristes” que já presenciou.
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