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Celular confiscado fez jovem causar incêndio que matou 19 estudantes em dormitório na Guiana

Jovem, que deu início ao fogo usando um inseticida e fósforo, foi presa; dona do local perdeu o filho

Internacional|

Dormitório estudantil foi totalmente destruído pelo fogo em Mahdia
Dormitório estudantil foi totalmente destruído pelo fogo em Mahdia Dormitório estudantil foi totalmente destruído pelo fogo em Mahdia

Uma adolescente é suspeita de ter provocado o incêndio que matou 19 jovens e feriu outros 17 em um dormitório estudantil localizado em Mahdia, Guiana, após ter seu celular confiscado, informou a polícia nesta terça-feira (23).

"As investigações policiais sobre o incêndio fatal do último domingo em Mahdia revelam a suspeita de que uma estudante provocou o fogo devastador, porque a supervisora do dormitório e um professor haviam confiscado seu telefone celular", detalhou a polícia.

Um funcionário, que não quis ser identificado, havia informado mais cedo à AFP que a jovem admitiu ter iniciado o incêndio. Segundo a fonte, testemunhas contaram que a estudante havia ameaçado incendiar as instalações em protesto contra a apreensão de seu celular.

"Não é permitido ter celular e encontraram essa menina com um telefone, aparentemente enviando fotos. Naquela mesma noite, ela ameaçou queimar o prédio e todos ouviram", relatou o funcionário, acrescentando que, minutos após ter ficado sem o aparelho, a menina foi até a área do banheiro e borrifou inseticida em uma cortina, enquanto acendia um fósforo.

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Apesar dos esforços de outros estudantes para extinguir o incêndio, o fogo destruiu rapidamente o teto de madeira e todo o prédio, descreveu o funcionário.

Versões indicam que a jovem escapou do prédio depois que vários homens arrombaram uma porta ao perceberem que os alunos estavam presos dentro da estrutura de concreto com barras de metal.

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A responsável pelo dormitório, que perdeu o filho no incêndio, disse à polícia que entrou em pânico e não conseguiu encontrar a chave da porta, o que atrasou a evacuação. Funcionários fechavam as portas do local às 21h, para evitar que as meninas saíssem do prédio.

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A estudante que provocou as chamas permanece sob custódia policial no Hospital Mahdia, enquanto autoridades buscam determinar se ela pode ser acusada sob a Lei de Justiça Juvenil.

O presidente Irfaan Ali anunciou que Cuba ofereceu tratamento aos estudantes que sofreram queimaduras.

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