O chanceler alemão, Olaf Scholz, anunciou nesta quarta-feira (2) que visitará Moscou "em breve" para falar com o presidente russo, Vladimir Putin, sobre as tensões entre Ocidente e Rússia em torno da Ucrânia.
"Irei aos Estados Unidos" em 7 de fevereiro e "proximamente também irei a Moscou para dialogar" sobre a crise entre Rússia e Ucrânia, disse Scholz à emissora pública de televisão ZDF. O chefe de governo, no entanto, não mencionou nenhuma data, mas ressaltou que "uma reunião foi marcada e acontecerá em breve".
"A situação é muito séria e não podemos ignorar que há um grande número de soldados concentrados na fronteira ucraniana e isso faz com que uma invasão militar [da Rússia contra a Ucrânia] seja possível", considerou.
"Faz falta uma política coordenada no que diz respeito à União Europeia e à Otan" sobre esse tema, insistiu Scholz.
Por sua vez, o presidente da França, Emmanuel Macron, indicou que também não descartava uma viagem a Moscou para encontrar uma saída diplomática para a crise. Ademais, Macron deve conversar esta noite com o presidente americano Joe Biden.
"Minha prioridade na questão ucraniana e no diálogo com a Rússia é uma desescalada", declarou o presidente francês.
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Macron detalhou que um eventual visita a Moscou, e talvez à capital da Ucrânia, Kiev, dependeria "de como vão avançar as discussões nas próximas horas".
Os países ocidentais acusam a Rússia de querer invadir a ex-república soviética, enquanto o Kremlin nega qualquer intenção bélica e garante que está agindo somente para garantir sua segurança.