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China constrói ‘muralha subterrânea’ e aprimora arsenal nuclear; veja vídeo

Instalação armazena o Dongfeng-41, um dos mísseis mais avançados do país, com alcance de até 14.500 km

Internacional|Do R7

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China pode ampliar arsenal nuclear para 1.000 ogivas até 2030, afirma estudo do Pentágono
China pode ampliar arsenal nuclear para 1.000 ogivas até 2030, afirma estudo do Pentágono Reprodução/CCTV - Televisão Central da China

A China construiu uma vasta rede subterrânea para proteger e ocultar parte de seu arsenal nuclear. Com aproximadamente 4.800 quilômetros de extensão, a infraestrutura abriga mísseis balísticos intercontinentais (ICBMs), garantindo a capacidade de retaliação rápida em caso de ataque estrangeiro. Localizados a mais de 100 metros abaixo da superfície, os túneis foram projetados para resistir a bombardeios e dificultar a identificação de alvos estratégicos.

A instalação, conhecida como “grande muralha subterrânea”, é operada por uma unidade especializada do Exército de Libertacão Popular da China. O arsenal da base inclui o Dongfeng-41, um dos ICBMs mais avançados do país, com alcance de até 14.500 km. A estrutura subterrânea também conta com corredores falsos e mísseis fictícios para enganar possíveis infiltrações inimigas.


Os militares que operam os túneis vivem sob regras rígidas. Seus dias são rigorosamente controlados, desde os horários de sono e refeições até treinamentos intensos de combate e resistência. Em imagens divulgadas pela mídia chinesa, é possível ver soldados se exercitando em corredores estreitos e beliches distribuídos pelos túneis.

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Durante treinamentos, alarmes soam de repente e soldados são obrigados a abandonar suas refeições e correr para seus postos. “Por meio desse treinamento, garantimos que estaremos sempre prontos para a batalha, dia e noite”, afirmou o comandante Li Min à mídia estatal chinesa.


Crescente militarização

A China tem destinado parte considerável dos recursos defensivos à modernização do aparato nuclear. Segundo um relatório do Pentágono de 2023, o país pode ampliar seu arsenal para 1.000 ogivas até 2030, grande parte delas aptas a atingir os Estados Unidos.

A corrida armamentista se estende também ao espaço. Segundo o general Michael Guetlein, da Força Espacial dos EUA, a China tem conduzido testes de combate entre satélites, ensaiando táticas militares em órbita.


As tensões entre China e EUA continuam a crescer. Pequim recentemente ameaçou responder com sanções e aumento dos gastos militares após o presidente americano Donald Trump sugerir novas tarifas comerciais. Em resposta, o Secretário de Defesa dos EUA, Pete Hegseth, reforçou a necessidade de preparação militar: “Aqueles que anseiam pela paz devem se preparar para a guerra”, afirmou Hegsteh.

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