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China imporá restrições de visto a indivíduos estadunidenses

Medidas estão relacionadas à influência atribuída, pelo Partido Comunista Chinês, aos norte-americanos na situação que se desenrola em Hong Kong

Internacional|Do R7


Os EUA apoiam uma maior autonomia da região
Os EUA apoiam uma maior autonomia da região

Pequim disse nesta segunda-feira (29) que imporá restrições de visto a indivíduos dos Estados Unidos com "conduta ofensiva" em temas relacionados a Hong Kong, espelhando sanções norte-americanas a autoridades chinesas não identificadas consideradas responsáveis pela limitação das liberdades da cidade.

O anúncio chega no momento em que o principal órgão decisório do Parlamento da China delibera a respeito do projeto de uma lei de segurança nacional para Hong Kong que ativistas pró-democracia da cidade temem ser usada para eliminar a dissidência e endurecer o controle de Pequim.

Veja também: China revisa projeto de lei de segurança sobre Hong Kong

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Zhao Lijian, que anunciou as novas sanções durante uma coletiva de imprensa em resposta a uma pergunta sobre as novas restrições de visto de Washington, não especificou quais indivíduos norte-americanos foram visados.


"Os EUA estão tentando obstruir a legislação da China para salvaguardar a segurança nacional da HK SAR (Região Administrativa Especial de Hong Kong) impondo as chamadas restrições, mas nunca terão sucesso", disse ele aos repórteres.

"Em reação... a China decidiu impor restrições de visto a indivíduos dos EUA com uma conduta ofensiva em temas relacionados a Hong Kong."


Confira: Dezenas de pessoas são presas em Hong Kong após protesto

Na semana passada, o secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, disse que as novas restrições de visto de Washington se aplicarão a autoridades "atuais e antigas" do Partido Comunista governista chinês "que se acredita serem responsáveis por, ou cúmplices de, minar o alto grau de autonomia de Hong Kong".


O Senado dos EUA também aprovou na semana passada um projeto de lei que imporia sanções obrigatórias a pessoas ou empresas que apoiem os esforços para limitar a autonomia de Hong Kong.

Ele inclui sanções secundárias a bancos que fazem negócios com qualquer um que apoie qualquer repressão da autonomia do território.

Zhao disse aos repórteres que a China apresentou uma queixa aos EUA por causa do projeto de lei e que alertou que Pequim reagirá com contramedidas contundentes em reação a ações norte-americanas a respeito de Hong Kong.

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