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China submete nova queixa à OMC sobre tarifa de 50% dos EUA

Essa é a segunda reclamação feita na organização pelo país asiático; Trump anunciou novas taxas

Internacional|Do R7, em Brasília, com Estadão Conteúdo

China submete nova queixa à OMC sobre tarifa de 50% dos EUA Adriana Toffetti/Estadão Conteúdo - 27.03.2025

O Ministério do Comércio da China anunciou nesta quarta-feira (9) que submeteu um novo processo na OMC (Organização Mundial do Comércio) sobre as tarifas recíprocas dos Estados Unidos, desta vez para questionar a imposição de alíquota adicional de 50% sobre produtos chineses.

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“As medidas tarifárias dos EUA violaram seriamente as regras da OMC. O aumento de 50% reflete um erro atrás do outro, demonstrando a natureza de bullying unilateral”, afirmou um porta-voz do ministério chinês. “A China defenderá firmemente seus interesses e direitos legítimos, atuando para proteger o sistema de comércio multilateral e a ordem econômica internacional.”

As tarifas comerciais impostas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, entram em vigor à meia-noite (horário leste dos EUA) desta quarta-feira (9) para ao menos 40 países que ainda não foram afetados pela medida. Uma das nações atingidas é a China, que terá um imposto de 104% sobre os produtos vendidos aos EUA. O país foi atingido com a maior taxa após reagir ao tarifaço do governo norte-americano.

O pacote de impostos dos EUA a outras nações começou no último sábado (5), quando passou a valer a tarifa mínima de 10% sobre as importações de outros mercados. O tarifaço de Trump afeta aproximadamente 190 nações. A maioria foi penalizada com o imposto de 10%. Nesta quarta, os Estados Unidos começam a cobrar os países que ficaram de fora desse piso de 10% e sofreram uma taxação maior, como Camboja, Israel, África do Sul, Suíça e integrantes da União Europeia.


Na última sexta-feira (4), a China registrou uma queixa, a primeira, na OMC, em resposta às novas tarifas. Na ocasião, o Ministério do Comércio da China disse, em nota, que as novas tarifas dos EUA são “típica intimidação unilateral” que violam as regras da OMC. O governo chinês pediu aos EUA que retirassem as sobretaxas.

A ação da China na OMC tende a ter impacto limitado, já que o mecanismo da organização para resolver disputas comerciais está inativo desde o primeiro mandato do presidente Trump.

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