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CIDH condena decreto do governo da Bolívia que facilita repressão

Documento assinado pelo governo interino retira a responsabilidade penal de policiais e militares no trabalho de repressão aos protestos no país

Internacional|Do R7, com Agência EFE e Reuters

Mulher indígena chora ao lado de caixão na Bolívia
Mulher indígena chora ao lado de caixão na Bolívia Mulher indígena chora ao lado de caixão na Bolívia

A Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) denunciou, neste sábado (17), o decreto do governo interino da Bolívia, que exime de responsabilidade penal militares e policiais que cometam excessos, sob a alegação de legítima defesa ou em situação de necessidade.

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"O grave decreto da Bolívia ignora os padrões internacionais de direitos humanos e seu estilo incentiva a repressão violenta", aponta mensagem da organização, publicada no Twitter.

A Comissão Interamericana de Direitos Humanos denunciou a medida dias depois que o ex-presidente Evo Morales, que renunciou na semana passada, também se manifestou sobre o caso.

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"A CIDH condena qualquer ato administrativo do governo da Bolívia que atente contra o direito da verdade, da justiça e do direito internacional, particularmente, no contexto da atuação das Forças Armadas em protestos populares", aponta o órgão.

O decreto foi anunciado ontem, dia em que houve graves confrontos na região de Cochabamba, no centro do país, que deixaram pelo menos nove mortos, mais de 100 feridos e cerca de 200 presos subiu o número de mortos na Bolívia para 23 desde o início dos protestos no país.

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