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Coalizão e EI chegam a acordo para evacuação em Raqqa

Cidade é considerada a "capital" do grupo terrorista na Síria

Internacional|Da Ansa

Raqqa é considerada a "capital" do Daesh na Turquia
Raqqa é considerada a "capital" do Daesh na Turquia Raqqa é considerada a "capital" do Daesh na Turquia

A coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos anunciou um acordo com o Daesh (também conhecido como Estado Islâmico) neste sábado (14) para a evacuação de civis e jihadistas da cidade síria de Raqqa, que está perto de ser libertada do grupo terrorista.

O município tem cerca de 200 mil habitantes, fica perto da fronteira com a Turquia é considerado a "capital" do Daesh no país árabe, tendo sido palco de algumas das maiores atrocidades cometidas pela milícia, como fazer crianças executarem reféns e o assassinato de uma mãe por seu filho jihadista.

Também especula-se que o líder do grupo terrorista, Abu Bakr al Baghdadi, possa estar escondido em Raqqa. A ofensiva para reconquistar a cidade começou no fim do ano passado e é liderada pelas Forças Democráticas da Síria (FDS), que reúnem diversas milícias curdas, apoiadas pela coalizão internacional.

As notícias que chegam da região ainda são contraditórias. Enquanto a aliança patrocinada pelos EUA diz que 85% da cidade já foi libertada, o Observatório Sírio para os Direitos Humanos (Sohr, na sigla em inglês) afirma que a coalizão, a FDS e o Daesh fecharam um acordo para permitir a evacuação dos últimos jihadistas ainda presentes no centro urbano da cidade.

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Em um comunicado, a coalizão internacional diz que "combates difíceis" ainda esperam as forças curdas em Raqqa e que é impossível prever quando a batalha terminará. Enquanto isso, o Exército da Síria, com o apoio da Rússia e do Irã, anunciou a reconquista do município de Mayadin, 190 quilômetros ao sul de Raqqa.

No tabuleiro da guerra civil no país árabe, os EUA e as monarquias sunitas do Golfo Pérsico apoiam grupos rebeldes, enquanto Moscou e Teerã lutam ao lado do regime de Bashar al Assad.

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