Como China e Rússia lideram missão secreta para construir Exércitos de ‘supersoldados’
Conversa entre Putin, Xi Jinping e Kim Jong-un jogou luz sobre planos antigos dos países para criar tropas geneticamente modificadas
Internacional|Do R7
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Um episódio curioso durante o desfile militar em Pequim expôs as ambições de China, Rússia e Coreia do Norte em desenvolver soldados geneticamente modificados. A conversa entre Xi Jinping, Vladimir Putin e Kim Jong-un foi captada por microfones abertos, e revelou planos que vão desde a busca pela imortalidade até a criação de tropas “bio-hackeadas” para o campo de batalha.
Especialistas afirmam que as nações mais perigosas do mundo estão investindo pesado em busca de um objetivo comum: vencer uma eventual Terceira Guerra Mundial. A conversa soou estranha, mas expôs ambições com potencial assustador.
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Em 2017, Putin já havia alertado que soldados geneticamente modificados poderiam ser “piores que uma bomba nuclear”. Ele falava em criar combatentes com características “pré-determinadas”, como soldados que não sentem medo ou com inteligência superior. Desde então, bilhões foram investidos em pesquisas.
Segundo o tabloide britânico The Sun, especialistas apontam que a China tem avançado rápido nessa corrida. Em 2020, o cientista He Jiankui conseguiu editar genes de três bebês para torná-los imunes ao HIV. Apesar de ter sido preso por práticas médicas ilegais, relatórios indicam que líderes militares chineses apoiam pesquisas de edição genética em humanos. Ainda em 2020, autoridades dos EUA denunciaram que a China estaria testando modificações biológicas em seus soldados.
Super-soldados
Entre as possibilidades, cientistas projetam que as pesquisas lideradas por chineses e russos vão desde força sobre-humana até regeneração de membros ao estilo de lagartos. No campo de batalha, os “bio-hackeados” seriam mais fortes, rápidos e inteligentes que qualquer inimigo.
“Parece coisa de filme de James Bond, mas está se tornando tecnicamente viável e é preocupante se usado para fins militares”, disse Hamish de Bretton-Gordon, ex-comandante da Otan na área de defesa química e biológica.
Michael Clarke, professor de estudos de guerra no King’s College London, fez uma comparação direta com a pecuária. “Já podemos manipular o DNA humano para incluir força extra ou maior resistência, como fazemos com animais”, explicou. Segundo ele, em algumas décadas, a China pode ter uma geração inteira de jovens soldados geneticamente moldados para atender a exigências militares específicas.
Corrida global
Embora Rússia e China estejam na fronteira tecnológica de inovações nesse sentido, outras potências também têm seus próprios projetos. Os EUA investiram milhões em um exoesqueleto no estilo Homem de Ferro, que amplia a força muscular. A França pesquisa maneiras de aumentar capacidades físicas, cognitivas e psicológicas, incluindo drogas para manter soldados acordados por mais tempo.
Os franceses garantem que suas pesquisas seguem princípios humanitários, o que é tão incerto quanto os casos de Moscou e Pequim.
Após a invasão da Ucrânia, em 2022, Putin mostrou não apenas tanques e mísseis, mas também imagens de soldados ligados a sensores cerebrais, um claro sinal de que o Kremlin considera a modificação humana tão estratégica quanto armas pesadas.
Pouco depois, uma empresa russa anunciou que testaria trajes robóticos de combate em campo, a pedido do governo Putin. Os exoesqueletos prometem superforça, precisão de tiro e resistência em terrenos difíceis.
O CEO Maxim Skokov revelou que “agências especiais” já procuraram sua companhia para usar os equipamentos em guerra, provavelmente se referindo a serviços de inteligência ou grupos mercenários.
Perguntas e Respostas
Quais são as ambições de China, Rússia e Coreia do Norte em relação a soldados geneticamente modificados?
Durante um desfile militar em Pequim, líderes do chamado "Eixo do Mal", incluindo Xi Jinping, Vladimir Putin e Kim Jong-un, discutiram planos para desenvolver soldados geneticamente modificados. Essa conversa, captada por microfones abertos, revelou intenções que vão desde a busca pela imortalidade até a criação de tropas "bio-hackeadas" para o campo de batalha.
O que especialistas dizem sobre esses planos?
Especialistas afirmam que essas nações estão investindo pesadamente em um objetivo comum: vencer uma possível Terceira Guerra Mundial. A conversa entre os líderes expôs ambições que podem ser alarmantes.
O que Putin já havia alertado sobre soldados geneticamente modificados?
Em 2017, Putin afirmou que soldados geneticamente modificados poderiam ser "piores que uma bomba nuclear", mencionando a criação de combatentes com características "pré-determinadas", como ausência de medo ou inteligência superior. Desde então, bilhões foram investidos em pesquisas nessa área.
Quais avanços a China fez nessa corrida?
Segundo o The Sun, a China tem avançado rapidamente. Em 2020, o cientista He Jiankui editou genes de três bebês para torná-los imunes ao HIV, embora tenha sido preso por práticas médicas ilegais. Relatórios indicam que líderes militares chineses apoiam pesquisas de edição genética em humanos, e autoridades dos EUA denunciaram que a China estaria testando modificações biológicas em seus soldados.
Quais são as possíveis capacidades dos soldados "bio-hackeados"?
Cientistas projetam que as pesquisas podem levar a soldados com força sobre-humana e capacidade de regeneração de membros, tornando-os mais fortes, rápidos e inteligentes que os inimigos no campo de batalha.
O que especialistas pensam sobre a viabilidade dessas tecnologias?
Hamish de Bretton-Gordon, ex-comandante da Otan, comentou que a ideia parece de filme, mas está se tornando tecnicamente viável, o que é preocupante se usado para fins militares. Michael Clarke, professor de estudos de guerra, comparou a manipulação do DNA humano à manipulação genética de animais, sugerindo que em algumas décadas a China pode ter uma geração inteira de soldados geneticamente moldados.
Outras potências estão investindo em tecnologias semelhantes?
Sim, outras potências também estão desenvolvendo seus próprios projetos. Os EUA investiram em um exoesqueleto que aumenta a força muscular, enquanto a França pesquisa maneiras de aumentar capacidades físicas, cognitivas e psicológicas, incluindo drogas para manter soldados acordados por mais tempo. A França afirma que suas pesquisas seguem princípios humanitários, o que é incerto em relação a Moscou e Pequim.
Como a invasão da Ucrânia influenciou esses desenvolvimentos?
Após a invasão da Ucrânia em 2022, Putin apresentou não apenas armamentos, mas também imagens de soldados conectados a sensores cerebrais, indicando que a modificação humana é considerada tão estratégica quanto armas pesadas. Uma empresa russa também anunciou testes de trajes robóticos de combate, que prometem superforça e resistência em terrenos difíceis.
Quem está interessado em usar esses trajes robóticos?
O CEO Maxim Skokov revelou que "agências especiais" já procuraram sua empresa para utilizar os trajes em guerra, possivelmente referindo-se a serviços de inteligência ou grupos mercenários.
