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Confusão entre manifestantes deixa 30 feridos em cidade da Bolívia

Um homem de 35 anos foi baleado durante o confronto, que ocorreu em Santa Cruz de La Sierra, entre manifestantes contra e pró Evo Morales

Internacional|Da Agência EFE

Manifestantes não deixam as ruas de cidades bolivianas em protestos contra e pró Evo Morales (28.10.19)
Manifestantes não deixam as ruas de cidades bolivianas em protestos contra e pró Evo Morales (28.10.19)

Uma confusão entre manifestantes contrários e favoráveis ao presidente da Bolívia, Evo Morales, terminou com 30 feridos em Santa Cruz de La Sierra, uma das principais cidades do país.

A ministra de Saúde da Bolívia, Gabriela Montaño, informou em postagem no Twitter que um dos feridos, identificado por ela como um homem de 35 anos, foi baleado no abdômen e foi internado em um hospital de Santa Cruz de la Sierra em estado crítico.

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Na mesma mensagem, a ministra disse que o manifestante passará por uma operação no local e depois será levado à unidade de tratamento intensivo.


O vice-presidente do Comitê Cívico de Santa Cruz, Rómulo Calvo, disse em entrevista que o número de feridos chega a 30, sendo que um deles foi baleado e outro atingido por algum objeto cortante.

"Temos um boletim extraoficial que diz que houve um morto, estamos esperando a confirmação", afirmou Calvo, sem dar mais detalhes.


A Bolívia vive uma onda de protestos desde a última segunda-feira, quando opositores e movimentos cívicos foram às ruas para denunciar uma suposta fraude eleitoral em favor de Morales, que venceu as eleições do país em primeiro turno, segundo o Tribunal Supremo Eleitoral.

Morales negocia com a Organização de Estados Americanos (OEA) uma forma de auditar a apuração das eleições. O governo boliviano nega as acusações de fraude e diz aceitar a realização de um segundo turno caso haja indícios de irregularidade.

As manifestações se intensificaram hoje, com bloqueios nas principais cidades do país e em algumas estradas. Em vários locais houve confronto entre manifestantes leais a Morales e os opositores ou dos críticos do presidente com a Polícia Nacional da Bolívia.

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